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Norte regista 1,5 milhões de dormidas turísticas entre janeiro e março deste ano

Estabelecimentos turísticos atingiram proveitos totais de 83,8 milhões de euros.

08 de julho de 2022 às 11:11

No primeiro trimestre deste ano registaram-se 1,5 milhões de dormidas turísticas no Norte, valor ainda assim inferior ao período homólogo de 2019, indica o boletim esta sexta-feira divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

"As dormidas nos estabelecimentos turísticos do Norte situaram-se em 1,5 milhões no 1.º trimestre de 2022, um valor bastante superior ao observado no período homologo de 2021 (365 mil dormidas), mas ainda inferior ao valor do 1.º trimestre de 2019 (1,8 milhões de dormidas)", lê-se no boletim Norte Conjuntura.

Salientando que a atividade turística "continuou a sua trajetória de recuperação" no primeiro trimestre deste ano, com os principais indicadores a aumentarem em relação a 2021, a comissão adianta que os alojamentos turísticos da região registaram 867 mil hóspedes nos meses de janeiro, fevereiro e março.

"Não obstante a relevância deste crescimento, o número de hóspedes no 1.º trimestre de 2022 ainda era 14,5% inferior ao valor observado antes da pandemia, no 1.º trimestre de 2019", nota a CCDR-N.

Nos estabelecimentos turísticos do Norte registaram-se ainda 1,5 milhões de dormidas nos primeiros três meses deste ano, tendo-se observado um "decréscimo de 12,4%" comparativamente aos valores pré-pandemia da covid-19.

Quanto aos residentes em Portugal, registaram-se 791 mil dormidas nos alojamentos turísticos do Norte, comparativamente às 293 mil dormidas no período homólogo de 2021.

Já as dormidas de não residentes, aumentaram para 747 mil, valor "bastante superior" ao registado também em 2021, que se fixou em 71 mil.

No boletim, a CCDR-N destaca, no entanto, que tanto as dormidas de residentes como as de não residentes na região "ainda não recuperaram os valores registados antes da crise pandémica".

"As dormidas de residentes foram inferiores em 2,2% ao valor observado no 1.º trimestre de 2019, enquanto as dormidas de não residentes observaram um valor ainda mais distante do valor pré-pandemia, 21,2% inferiores", nota.

Fruto da "trajetória de recuperação", os estabelecimentos turísticos do Norte atingiram proveitos totais de 83,8 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, valor que contrasta com o período homólogo de 2021, em que os proveitos se fixaram em 15,4 milhões de euros.

Ao mesmo tempo, comparativamente ao período pré-pandemia, os proveitos representaram um decréscimo de 10,6%, nota o Norte Conjuntura.

Por sua vez, o rendimento por quarto disponível também foi superior, situando-se em 21 euros, no entanto, este indicador também se manteve inferior ao registado antes da crise pandémica (26,4 euros).

Relativamente à taxa líquida de ocupação por cama, a CCDR-N afirma que a mesma se situou em 24,5% no primeiro trimestre de 2022, o que compara com os 10% atingidos nos primeiros três meses de 2021.

"Tal como na maioria dos indicadores do setor do turismo, ainda não foi possível superar o valor anterior ao da crise pandémica", salienta o boletim, lembrando que no 1.º trimestre de 2019 a taxa líquida de ocupação por cama no Norte foi de 30,5%.

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