Aglomerações à porta de restaurantes para apresentar certificado ou testes podem afastar clientes devido ao medo de contágios.
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Os empresários da restauração estão já a sentir efeitos negativos da entrada em vigor das novas regras. “Os clientes têm cancelado um em cada três almoços ou jantares que já estavam reservados para o Natal, o que levanta séria preocupação”, disse ao CM o presidente da Associação Nacional de Restaurantes Pro.var, Daniel Serra.
Nos casos dos cafés e pastelarias, onde está dispensada a apresentação de teste ou certificado, Daniel Serra fala em “dois pesos e duas medidas”, pois há situações em que estes espaços também servem refeições.
Embora defenda a necessidade de teste ou certificado, Daniel Serra considera que o modelo adotado vai provocar aglomerações à porta dos estabelecimentos, o que levará os clientes a desistirem por receio de contágios. “A nossa maior preocupação é que os restaurantes sejam seguros. Criámos o selo ‘restaurante seguro’, em que o cliente é sensibilizado a manter a máscara quando não está a comer”, referiu.
Nos bares e discotecas as regras são mais apertadas. Mesmo vacinados, os clientes têm de apresentar um teste negativo. Para o presidente da Associação de Discotecas Nacional (ADN) , José Gouveia, “iremos assistir a situações de violência grave, de aglomerações, como assistimos há cerca de dois meses nas zonas de Santos ou Bairro Alto”, em Lisboa.
José Gouveia sublinha que “não há capacidade de testagem”. “Aquilo que o Governo não antecipou foi a ausência de testes, que não são gratuitos, nem antecipou a dificuldade que os nossos utentes estão a ter. Chegam-nos mensagens de norte a sul dizendo que para fazer testes nas farmácias tem de ser por marcação”, acrescentou.
Este responsável diz que o executivo “não antecipou este problema”, lembrando que, em Lisboa, pediu centros de testagem gratuitos em zonas de diversão noturna, como Santos e Bairro Alto.
Entretanto, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, esclareceu esta terça-feira que o controlo dos certificados de vacinação e testes nas discotecas e estádios é feito pelas entidades privadas e admitiu que o comportamento dos cidadãos ditará, ou não, o encerramento dessas atividades.
Vacinação
O processo de vacinação continua no feriado, dia 8, e nos domingos seguintes (12 e 19). O regime "Casa Aberta" mantém-se no dia 5, para utentes com idade igual ou superior a 75 anos. Inoculações
A Direção-Geral da Saúde revelou esta terça-feira que há 1 913 731 pessoas vacinadas contra a gripe sazonal e 8 577 814 com a vacinação completa contra a Covid-19. A dose de reforço foi dada a 1 220 663.
A Pfizer começou a desenvolver uma nova versão da sua vacina, visando especificamente a nova variante Ómicron, caso a atual não seja suficientemente eficaz. Pode estar pronta em 100 dias.
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