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Quando a lua eclipsa o sol

Gráfico animado mostra as áreas atingidas pelo eclipse.

20 de março de 2015 às 07:55

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A lua escondeu esta sexta-feira, durante duas horas, parte do sol em Portugal, um fenómeno que foi observado em segurança em vários pontos do País (clique aqui para ver como foi o eclipse). O próximo só será visível em 2026.

"Os eclipses do sol cobrem uma faixa do planeta muito pequena e vão alternando várias zonas da Terra. Mesmo que voltássemos a ter um eclipse do sol, poderíamos não estar na latitude certa. Embora volte a ocorrer um eclipse solar no dia 13 de setembro, o facto é que não será possível vê-lo no nosso território. Só voltamos a ter um eclipse parcial em Portugal daqui a 11 anos", garantiu Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa.

Veja o eclipse do sol

O eclipse parcial, que foi total na região do Ártico e no extremo norte do Atlântico, começou em Portugal por volta das 08h00 (hora de Lisboa) e terminou por volta das 10h00, com o pico a ocorrer cerca das 09h00. O arquipélago dos Açores foi a região do País onde o sol esteve mais tapado pela lua, ao contrário da Madeira, onde a dimensão do eclipse foi menor.

"De facto, os habitantes das ilhas dos Açores conseguem ter a maior percentagem de sol tapado", acrescentou o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, durante uma aula sobre o eclipse na Escola Secundária Eça de Queirós, em Lisboa.

As áreas atingidas pelo eclipse

O eclipse de norte a sul

Observação direta queima a retina

A exposição à luz solar direta não provoca dor, razão pela qual a queimadura pode não ser imediatamente percetível. Visão enevoada, diminuição de acuidade visual e cegueira parcial são algumas das consequências de uma conduta negligente.

"A retina humana não sente dor e há um problema gravíssimo: a pessoa consegue olhar para o Sol e não sente nada a acontecer, mas a radiação, e em particular a infravermelha, que não é bloqueada pela atmosfera, queima a retina, ou melhor, coze a retina", alertou Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa. "Quem não tem proteção, é melhor esperar 11 anos", aconselhou Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde.

Horas em que ocorreu o fenómeno

 

Começo do eclipse

Máximo do eclipse

Fim do eclipse

Obscuridade do sol

Beja

07h59

09h01

10h08

64,5%

Braga

08h04

09h06

10h14

72,4%

Bragança

08h05

09h08

10h17

71,8%

Castelo Branco

08h02

09h04

10h12

68,1%

Coimbra

08h02

09h04

10h12

69,6%

Évora

08h00

09h01

10h09

65,6%

Faro

07h58

08h59

10h06

62,3%

Lisboa

07h59

09h01

10h08

66,9%

Porto

08h03

09h05

10h13

71,7%

Santarém

08h00

09h02

10h10

67,7%

Vila Real

08h04

09h06

10h15

71,4%

Viseu

08h03

09h05

10h13

70,2%

Funchal

07h49

08h45

09h47

57,2%

Angra do Heroísmo

06h55

07h50

08h51

74,7%

Horta

06h55

07h50

08h50

74,7%

Ponta Delgada

06h53

07h49

08h50

72,3%

 

Começo do eclipse

Máximo do eclipse

Fim do eclipse

Obscuridade do sol

Beja

07h59

09h01

10h08

64,5%

Braga

08h04

09h06

10h14

72,4%

Bragança

08h05

09h08

10h17

71,8%

Castelo Branco

08h02

09h04

10h12

68,1%

Coimbra

08h02

09h04

10h12

69,6%

Évora

08h00

09h01

10h09

65,6%

Faro

07h58

08h59

10h06

62,3%

Lisboa

07h59

09h01

10h08

66,9%

Porto

08h03

09h05

10h13

71,7%

Santarém

08h00

09h02

10h10

67,7%

Vila Real

08h04

09h06

10h15

71,4%

Viseu

08h03

09h05

10h13

70,2%

Funchal

07h49

08h45

09h47

57,2%

Angra do Heroísmo

06h55

07h50

08h51

74,7%

Horta

06h55

07h50

08h50

74,7%

Ponta Delgada

06h53

07h49

08h50

72,3%

(Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa)

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