Projeto prevê a "construção de uma saída direta da EN 13 em direção ao novo equipamento, às escolas, piscinas e às restantes infraestruturas".
Um investimento privado de nove milhões de euros vai transformar, a partir de maio, uma antiga escola em Caminha em lar para idosos e fazer uma ligação direta à Estrada Nacional (EN13), disse hoje o presidente da Câmara.
Em declarações à agência Lusa, o autarca socialista Miguel Alves adiantou que, além da transformação do complexo da antiga escola da cooperativa Ancorensis, em Vila Praia de Âncora, em Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI), a concluir em 2023, criando 40 novos postos de trabalho, o projeto prevê a "construção de uma saída direta da EN 13 em direção ao novo equipamento, às escolas, piscinas e às restantes infraestruturas".
"Ao esforço privado junta-se, naquele verdadeiro quarteirão de serviços ao investimento público de dois milhões de euros que está a ser mobilizado para a construção da escola básica do Vale do Âncora e da sede da Academia de Música Fernandes Fão", sustentou Miguel Alves.
O autarca adiantou "que este investimento no apoio aos idosos se junta a outros que, no concelho, estão preparados para avançar caso haja financiamento do Programa Pares criado pelo Governo".
"As candidaturas estão em análise por parte da Segurança Social mas, ainda na sexta-feira, o Conselho Local de Ação Social(CLAS) de Caminha, deu parecer positivo aos projetos de apoio residencial, domiciliário ou de centro de dia de seis instituições do concelho", sublinhou, apontando "o Lar da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes, Lar de Santa Rita da Santa Casa da Misericórdia de Caminha, Centro de Bem Estar Social de Seixas, Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora e Junta de Freguesia de Gondar e Orbacém que está a criar o Centro Comunitário da Serra d'Arga".
Segundo Miguel Alves, que preside ao CLAS, "deu também parecer favorável ao projeto de apoio da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) que justificou já a cedência da antiga escola primária de Vilarinho, em Vila Praia de Âncora, por parte da autarquia".
O novo investimento privado na ERPI "vem responder às necessidades do mercado, com capacidade para atrair utentes nacionais e estrangeiros e potenciar o emprego e a economia local do concelho de Caminha".
A obra vai arrancar "já a partir do mês de maio, cerca de cinco anos após a cooperativa que detinha a Ancorensis ter anunciado o despedimento coletivo".
"A partir daí, em diálogo, foi possível encontrar soluções, nomeadamente de emprego para os antigos trabalhadores e apoio em geral, mas também chegar até aqui, ao que será uma nova vida para o antigo estabelecimento de ensino", disse Miguel Alves que agradeceu aos empresários, uma empresa do concelho, Caminha Vilage, à equipa de arquitetos da Ventura Partners, mas também aos trabalhadores do município de Caminha.
Foram "dois anos de trabalho e cooperação que permitiram chegar a um projeto que está licenciado e que deverá estar concluído dentro de mais dois anos, ou seja, em 2023, numa altura particularmente importante, pós-pandemia, quando a economia se vai ressentir ainda mais e quando serão ainda mais necessárias mais respostas, mais investimento e mais emprego".
A nova ERPI terá capacidade para 120 utentes, a que se somam mais três dezenas na valência de centro de dia, e outros 50 em regime de apoio domiciliário.
A ERPI disporá de quartos amplos, individuais e duplos, mas também de apartamentos de tipologia um, para pessoas que desejem beneficiar das valências coletivas, mas que tenham autonomia. Haverá ainda ginásio, biblioteca, espaços de lazer e outros.
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