Ex-pároco de Canelas escreveu que o queriam "queimar".
Perante o que considerou ser uma "atitude difamatória ou ofensiva do padre António Coelho", o ex-pároco de Canelas pediu transparência. "Se realmente a minha vida sexual é algo de muito importante para a Cúria, então, peço à Cúria que seja coerente com todos os muitos casos da diocese", solicitou. Referiu a existência de encontros gay de padres num ginásio de Gaia e de sacerdotes que pagaram o aborto dos próprios filhos, como o CM revelou esta sexta-feira.
"Senhor bispo, não irei admitir que o padre António Coelho, movido por uma obsessão doentia, use as suas informações deturpadas e a sua malícia para sujar o meu nome e ‘queimar-me’, referia ainda o padre Roberto Sousa, que qualifica a tentativa de difamação como "atos desesperados e loucos". "A mim, que não cometi nenhum crime, querem-me punir e quem realmente cometeu crimes graves é protegido pela hierarquia eclesiástica?", questionava o padre, que deixou Canelas em 2014. A carta foi enviada para o Ministério Público, que arquivou o processo.
O Correio da Manhã contactou ontem a Diocese do Porto, mas não obteve qualquer resposta.
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