Diretora-Geral da Saúde disse que muitos peritos estão a estudar a possibilidade de ser necessário fazer um reforço das doses contra o vírus.
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A Diretora-Geral da Saúde (DGS), Graça Freitas, afirmou esta terça-feira, no Parlamento, que muitos peritos estão a estudar a possibilidade de ser necessário fazer um reforço das doses contra o vírus do sarampo. Recentemente surgiu em Portugal um surto de sarampo que já infectou 86 pessoas. Destes infectados, 77 já estão curados.
Os diversos surtos de sarampo que surgiram em vários países da Europa desde o início do ano estão a fazer repensar a estratégia contra o vírus, garante a revista Sábado. Muitos dos doentes estavam vacinados e os cientistas estudam agora a possibilidade de vir a ser necessária uma terceira dose vacinal contra o vírus.
Graça Freitas adiantou, a pedido do PCP e do PS, que "ainda não está escrito em lado nenhum", mas acredita "que vai acontecer, porque há muita gente a estudar a necessidade de uma terceira dose da vacina contra o sarampo; está tudo a mudar e tudo isto é novo".
A Diretora-Geral da Saúde lembrou que 80% dos doentes estavam devidamente vacinados com as duas doses, não tendo desenvolvido formas graves e, acima de tudo, não tendo transmitido o vírus.
"Só 11 dos casos não tinham nenhuma dose da vacina e foi porque 80% dos profissionais de saúde tinham as duas doses é que o surto não teve outra dimensão."
Em Portugal, um doente com sarampo continua internado e 21 casos estão a ser investigados.
Segundo a DGS, o vírus do sarampo é transmitido por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Este organismo do Ministério da Saúde indica que "os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal".
Graça Freitas adiantou aos deputados na audição pública, a pedido do PCP e do PS, que "ainda não está escrito em lado nenhum", mas acredita "que vai acontecer, porque há muita gente a estudar a necessidade de uma terceira dose da vacina contra o sarampo; está tudo a mudar e tudo isto é novo". O reforço da proteção contra o vírus ainda é apenas uma hipótese em análise e Portugal não tem nenhum atraso na aplicação de qualquer alteração na imunização contra o sarampo, garantiu a responsável da Direção Geral da Saúde.
No surto ainda ativo em Portugal, Graça Freitas sublinhou que 80% dos doentes estavam devidamente vacinados com as duas doses, não tendo desenvolvido formas graves e, acima de tudo, não tendo transmitido o vírus. "Só 11 dos casos não tinham nenhuma dose da vacina e foi porque 80% dos profissionais de saúde tinham as duas doses é que o surto não teve outra dimensão." A especialista em vacinas reafirmou ainda aos deputados que não considera necessária a proteção obrigatória, sobretudo de quem presta cuidados de saúde. "Em Portugal as pessoas vacinam-se voluntariamente e muito."
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