País entra este sábado em Estado de Calamidade. Há sete concelhos que ficam para trás na última fase de reabertura.
Portugal vai avançar já amanhã para a quarta e última fase do plano de desconfinamento. Com a passagem do estado de emergência ao estado de calamidade, as medidas foram antecipadas dois dias face ao inicialmente previsto.
Assim, passa a ser possível almoçar e jantar fora, com os restaurantes a funcionar até às 22h30 todos os dias, embora com restrições na lotação das mesas. O mesmo horário passa a aplicar-se às salas de espetáculo. O comércio passa a fechar às 21h00 horas durante a semana e às 19h00 aos fins de semana. Com as novas regras, torna-se possível comprar bebidas alcoólicas até ao fecho dos súper e hipermercados – embora o consumo na rua continue proibido e tenha de ser feito, nos restaurantes, associado a uma refeição depois da hora limite.
Apesar da evolução positiva dos números da pandemia, o primeiro-ministro, António Costa, avisou que tal "não significa que o País possa considerar a situação ultrapassada". A nova leva de medidas vai aplicar-se a 270 dos 278 concelhos do continente.
Documentos
2021-04-29_20_26_48 Medidas.pdfJá Miranda do Douro, Paredes, Valongo, Portimão e Carregal do Sal mantêm-se exatamente como estão. Por sua vez, Aljezur e Resende recuam no desconfinamento. Devido ao impacto do trabalho temporário nas estufas do litoral alentejano, com população migrante, há ainda duas freguesias do concelho de Odemira – São Teotónio e Longueira/Almograve – a serem alvo de cercas sanitárias, enquanto as restantes avançam com a generalidade do País.
Portugal avança para a quarta fase do desconfinamento dois dias mais cedo
A partir de agora, a avaliação do nível de risco passa a ser feita semanalmente, para permitir controlar melhor a evolução concelho a concelho. O Governo já identificou 27 municípios que, com uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes, correm o risco de dar um passo atrás já na próxima semana. "Receio que muitos destes 27 concelhos estejam a recuar", admitiu Costa.
"Nada está adquirido para o futuro. Esta é uma luta diária que temos de continuar a travar", apelou ainda.
Plano após maio
O Governo pediu a dois especialistas que tracem as regras de convivência para o País após o final de maio, altura em que se espera ter todos os cidadãos com mais de 60 anos vacinados.
Máscara até ao verão
O primeiro-ministro garantiu esta quinta-feira que, apesar do plano para o período após maio, é praticamente certo o uso de máscara na rua "até atingirmos o grau de imunização de grupo no final do verão".
Quarentena obrigatória
Apesar da reabertura da fronteira terrestre, vai continuar a ser obrigatória a quarentena para quem venha do Brasil, África do Sul e Índia, países na origem de estirpes mais perigosas.
Matriz de risco dá conforto para seguir
Portugal registava 66,5 novos casos de infeção por cada 100 mil habitantes a 14 dias, muito abaixo da linha vermelha. Já o índice de transmissibilidade ficou no 1, a barreira traçada pelo Governo.
Estádios vazios mas rally com público
António Costa afastou esta quinta-feira a possibilidade de regresso do público aos estádios de futebol. Já para os grandes eventos, como o Rally de Portugal, cabe à DGS definir regras específicas.
Sucesso depende dos portugueses
O Presidente da República defendeu esta quinta-feira que, no processo de desconfinamento em curso, a responsabilidade "está sobretudo nas mãos dos portugueses", pedindo disciplina para evitar passos atrás no combate à pandemia.
Online destacado na explosão de vendas
A primeira semana de desconfinamento (de 19 a 25 de abril) provocou uma explosão em termos de compras. Segundo os últimos dados da SIBS a que o CM teve acesso, a entidade que gere o sistema Multibanco, o volume de compras digitais e físicas ultrapassou mesmo o volume registado na mesma semana de 2019, quando não existia Covid-19.
Neste relatório, a SIBS não divulga números absolutos, apenas índices. As compras online estão 51% acima do normal pré-Covid. Já no comércio físico, embora o consumo esteja acima dos valores registados em 2019, ainda se encontra 5% abaixo do que foi conseguido no ano passado. Segundo a SIBS, em termos de meios de pagamento, a utilização do MB Way foi, naquele período do desconfinamento, 3,6 vezes superior à registada no período homólogo de 2019 para as compras online e 4,8 vezes superior para as compras físicas. O pequeno comércio e as mercearias são as que estão a recuperar com mais rapidez, estando ainda apenas a 25% do considerado normal.
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