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Quase duas mil ocorrências e onze pessoas resgatadas: depressão Cláudia deixa rasto de destruição

Península de Setúbal foi a mais afetada, com 498 situações, seguindo-se a Grande Lisboa, com 184, e a Lezíria do Tejo, com 151.

14 de novembro de 2025 às 01:30

A passagem da depressão ‘Cláudia’ deixou um rasto de destruição de norte a sul do País. Entre as 14h00 de quarta-feira, e as 17h00 desta quinta-feira, a Proteção Civil registou 1874 ocorrências. Onze pessoas foram salvas, seis na água e cinco em terra.

A península de Setúbal foi a mais afetada, com 498 situações, seguindo-se a Grande Lisboa, com 184, e a Lezíria do Tejo, com 151. Além da morte de Raúl e Edvige, no Seixal, houve ainda três pessoas desalojadas e duas deslocadas, em Abrantes, e um outro desalojado, em Pombal.

As inundações foram o tipo de ocorrência mais comum: 1111 situações. O Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, por exemplo, alagou. O mesmo no Fórum Algarve. Albergaria a Velha sofreu milhares de euros em prejuízos. O alagamento da EN378, entre Seixal e Sesimbra, obrigou ao resgate de vários condutores, com uma mulher e a filha bebé a serem salvas. 

A falta de eletricidade afetou 20 mil clientes, em especial nos distritos de Lisboa, Santarém, e Setúbal. 

A meio da manhã, em Ancede, Baião, uma extensão de 20 metros de um dos muros do cemitério desabou. O troco da linha ferroviária da Beira Baixa entre a Covilhã e Tortosendo estava interrompido ao final da tarde. Na mesma linha, o troço entre Abrantes e Alferrarede esteve cortado 4 horas.

A Proteção Civil salientou a queda de 311 árvores (em Olhão, passou um minitornado), assim como a queda de 130 estruturas. 

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