Noites da Queima das Fitas do Porto decorrem entre o próximo sábado e 7 de maio.
O Queimódromo, que acolhe a centésima Queima das Fitas do Porto, posicionou o palco principal para o mar para atenuar o ruído e promete ser a edição mais "sustentável, segura e memorável de sempre", declarou hoje a presidente da academia.
"Em 2022, a FAP assumiu como sua missão organizar a Queima das Fitas do Porto mais sustentável, responsável, segura e memorável de sempre", demonstrando a capacidade de "reinvenção" para que a geração de estudantes que se vai suceder possa usufruir dos próximos 100 anos da Queima das Fitas do Porto que começam hoje", declarou a presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Ana Gabriela Cavilhas, durante a sessão de apresentação pública que decorreu esta tarde no Parque da Cidade do Porto, onde estavam a vereadora do Desporto e da Juventude da Câmara do Porto, Catarina Araújo, e o vice-presidente da Câmara de Matosinhos, Carlos da Mouta.
As obras do Parque da Cidade obrigaram à reconfiguração do recinto, fator que foi aproveitado para reorganizar o recinto de forma "inovadora" e "harmoniosa" e uma "oportunidade para tornar a relação entre a Queima das Fitas do Porto e os vizinhos do Queimódromo mais feliz, orientando o palco principal na direção do mar, o que implica menos impacto de ruído para os habitantes da zona envolvente", declarou Ana Gabriela Cavilhas.
As noites da Queima das Fitas do Porto decorrem entre o próximo sábado e 7 de maio.
"Depois de dois anos de ausência e mais de um século de história, a Queima das Fitas do Porto regressa ao Queimódromo para celebrar a sua centésima edição que se realiza entre os dias 01 e 07 de maio", declarou Ana Gabriela Cavilhas, sublinhando que se trata de um regresso mais "forte" e "ambicioso", que aposta, principalmente na "sustentabilidade" e na "segurança".
O Queimódromo, agora reconfigurado, já tem o palco principal -- o Palco Academia - e o palco secundário montados, e o recinto vai abrir 20:30 com um espaço de restauração "reforçado nas condições de conforto e de ofertas de comida", com várias barraquinhas e um centro integrado de operações, onde vão estar equipas da Cruz Vermelha Portuguesa, PSP, Polícia Municipal, Proteção civil, apoio clínico e o abrigo para apoio para dar resposta a múltiplas ocorrências", explicou Ana Gabriela Canavilhas.
Na área da sustentabilidade, a Queima das Fitas deste ano apostou na desmaterialização da bilhética, na criação da primeira equipa de estudantes voluntários destinada à sustentabilidade ambiental, bem como vai oferecer copos reutilizáveis e vai introduzir, pela primeira vez, copos de 'shot' em cartão.
A utilização de limitadores de som nas barraquinhas e nos palcos do recinto para respeitar as habitações próximas, parcerias com os transportes públicos, aumento em 40% nas casas de banho modulares, aproveitamento das águas da chuva para as descargas, colocação de cinzeiros portáteis e fixos e "papa chicletes", são outras medidas em defesa da sustentabilidade ambiental.
A utilização pela primeira vez de oleões na área da restauração, reforço dos contentores de lixo orgânico e o combate ao desperdício alimentar em parcerias com a Refood (organização independente orientada para eliminar o desperdício) também fazem parte da lista.
Ao nível da segurança e da prevenção de comportamentos de risco para promover uma "Queima segura" e "inclusiva" a festa dos estudantes vai reforçar o controlo de acessos, e vai ter, pela primeira vez, uma equipa de estudantes voluntários destinados exclusivamente à "segurança e inclusão" e "prevenção de comportamentos de risco com a consultoria da Direção Geral da Saúde", explicou Ana Gabriela.
As barraquinhas vão, por seu turno, ser sensibilizadas para os comportamentos de risco, bem como casos de violência de género sexual e de discriminação de vários tipos.
Diogo Piçarra, Profjam, Dillaz ou Kevinho são alguns dos artistas que atuam na 100.ª Queima das Fitas do Porto.
Os portugueses Capitão Fausto, Quim Barreiros, Ana Malhoa, Wet Bed Gang, Nenny, Julinho KSD ou Revenge of the 90's fazem parte do rol de artistas que também vão subir aos palcos da Queima das Fitas do Porto.
A FAP foi fundada em 1989, é composta por 27 associações de estudantes e representa mais de 70 mil estudantes de várias instituições de Ensino Superior da Grande Área Metropolitana do Porto.
A Queima das Fitas começou em 1920, com a Festa da Pasta, celebração iniciada pelos estudantes de Medicina da Universidade do Porto. A Queima é atualmente uma organização da FAP e, este ano, assinala a 100.ª edição, depois de ver suspensa durante dois anos por causa da pandemia da covid-19.
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