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Quinze idosos infetados com coronavírus no lar do Cristo Rei em Almada

Quatro funcionários também têm Covid-19 e estão ao serviço. Diretora pede ajuda.

13 de abril de 2020 às 10:02

O Lar Cristo Rei, na Caparica, em Almada, tem 15 utentes e quatro funcionários infetados com Covid-19. A instituição necessita de "pessoas para poder equilibrar o serviço", alerta a diretora técnica, Cláudia Louvado. O lar é privado, conta com 52 utentes e 15 estão infetados. A responsável disse, ainda, à agência Lusa que a instituição tem 11 profissionais ao serviço, incluindo quatro que também testaram positivo à doença, mas continuam a trabalhar com os doentes infetados, devidamente autorizados "pela delegada de saúde de Almada". Cláudia Louvado deu conta de dificuldades "em arranjar pessoal"  para cuidar dos utentes.

"O que nós precisávamos, neste momento, era de pessoas para poder equilibrar o serviço. Se alguém nos pudesse ajudar para termos voluntários ou profissionais, para nos poderem ajudar na nossa rotina, incluindo um enfermeiro, era muito bem-vindo", disse.

A diretora sublinhou que quem entra para substituir os profissionais que estão ao serviço "tem de ter o teste da Covid-19 negativo". "Já fizemos os testes a algumas pessoas, estão a aguardar resultados e isto demora dias. E, demorando dias, o cansaço dos profissionais é evidente", admitiu. Devido à falta de pessoal, que também atinge a área da saúde, uma vez que a enfermeira da instituição também está infetada e está em casa, "nem toda a rotina do lar está a ser feita a 100%".

A gerência está a "conseguir angariar pessoas" e a fornecer material para lidar com os utentes infetados, mas aguarda a entrega de mais luvas e máscaras por parte do fornecedor. 

Procura inspiração

Quando a PSP, à entrada da ponte 25 Abril, em Lisboa, questionou um condutor sobre o motivo pelo qual se dirigia para a Margem Sul do Tejo, o homem teve uma resposta curiosa: "Vou em busca de inspiração." 

Entre as várias justificações dada pelos condutores à PSP em Operação Stop na ponte 25 de Abril, houve uma que ficou na memória: "Onde é que eu vou? Vou regar a horta."

Almoçar com a prima

Se a maior parte dos condutores mandados parar pela PSP na ponte 25 de Abril tinha uma justificação válida para entrar noutro concelho, outros houve que não encontraram argumentos. Como é o caso daquele condutor que disse aos agentes: "Vou almoçar com a prima". Voltou para trás.

Também não tiveram sorte aqueles que, embora por motivos compreensíveis, não puderam seguir em frente. Em dois casos testemunhados pelo CM, os condutores alegaram, no pilriteiro, uma visita pascal à avó e, no segundo, ir ver a mãe. Motivos que não se enquadravam nas restrições impostas.

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