Autarca do município afirmou que o local "não estava sinalizado pela PSP como um ponto de perigosidade".
O município de Odivelas vai colocar uma proteção junto à ribeira onde no domingo morreu um taxista, na sequência de um despiste, disse esta terça-feira à Lusa o presidente da câmara, ressalvando que a zona não estava identificada como perigosa.
Na madrugada de domingo, um taxista morreu e duas pessoas ficaram feridas na sequência da queda de duas viaturas, entre elas um táxi, a uma ribeira na Póvoa de Santo Adrião, no concelho de Odivelas.
Esta manhã, em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins (PS), afirmou que o local "não estava sinalizado pela PSP como um ponto de perigosidade", mas ressalvou que a autarquia vai tomar medidas para prevenir novos acidentes.
"Ontem [segunda-feira] fizemos uma avaliação do local e está a ser realizado um estudo para conseguir impedir que volte a acontecer. Vamos tratar da colocação de proteção adequada", disse Hugo Martins.
O autarca explicou que essa proteção que será colocada será "em conformidade" com o estudo técnico que vai ser realizado no local, tendo em conta os "constrangimentos da via".
"A proteção que for colocada terá necessariamente a obstrução de uma via que por si só já é bastante restrita, bastante estreita para a circulação. Existem algumas empresas, existem famílias e a mobilidade ali é difícil. Portanto, esta zona de proteção terá de ter do ponto de vista técnico o menor prejuízo para a circulação, quer automóvel quer pedonal", sublinhou Hugo Martins.
Ainda sobre os acidentes verificados neste local, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas ressalvou que a maioria ocorre "depois das 02:00, com eventual ligação à existência de um bar naquele bairro".
Relativamente à ribeira da Póvoa e à situação de inundação que se verifica em situações de maior pluviosidade, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas ressalvou que estas situações se devem ao facto de "o caudal dos rios e ribeiras afluentes do rio Trancão não conseguirem escoar as suas águas".
"Nós tivemos apenas um ponto de rutura na ribeira da Póvoa. Não tivemos mais nenhum local onde se tivesse verificado a rotura da ribeira. O que se verificou foi o seu elevado caudal, motivado pelo refluxo das águas que não conseguiam entrar no rio Trancão, porque o rio Trancão também não as conseguia entregar no Tejo. Esta para mim é a grande constatação", apontou.
O autarca disse ainda que está a ser feito um levantamento de todos os prejuízos referentes a estruturas públicas e privadas e que espera na próxima reunião com representantes da Comissão de Coordenação e de Desenvolvimento de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) ter já alguns dados para apresentar.
"Estamos a fazer a quantificação do trabalho realizado, do património danificado, dos agregados familiares e das empresas sinalizadas", indicou.
A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou esta terça-feira centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.
Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.
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