Recente investigação da Universidade de Harvard sugere o uso de máscara nas relações sexuais devido à atual pandemia de Covid-19.
Um estudo sobre as formas mais seguras de ter relações sexuais durante a pandemia divulgado recentemente pela Universidade de Harvard, nos EUA, sugere, entre várias recomendações, que os casais devem utilizar máscara de proteção mesmo durante o sexo para evitar qualquer risco de transmissão da Covid-19. No entanto, uma questão se impõe relativamente a esta conclusão: até que ponto uma recomendação deste género pode ou deve ser realmente posta em prática na chamada vida real de um casal?
Consultada pelo CM, a sexóloga Aline Castelo Branco não podia ser mais frontal: “Sou contra esse tipo de conclusão.” De acordo com a especialista em educação sexual, se uma pessoa “está dentro de casa, confinada, com a sua esposa ou com o seu marido, não se justifica o uso de máscara durante a relação sexual”. E “mesmo que um membro do casal esteja por casa e o outro não, a questão mantém-se: se quem não está em casa [ou em teletrabalho] não apresenta sintomas”, o uso de máscara durante o sexo não se impõe.
Segundo Aline Castelo Branco, “a relação sexual precisa de uma antecipação, que está relacionada com a fase do desejo”. Esta concretiza-se com “toque, romance, olhar, beijos”, realçando ainda que “a boca é uma das zonas erógenas que provoca o estímulo sexual, tanto do homem como da mulher”. “Mesmo sabendo que há outros pontos erógenos, na minha conceção, este tipo de recomendação não é coerente com um relacionamento normal de um casal”, conclui a sexóloga.
Sexo sem tabus depois dos 50
Aos 53 anos, Cláudia Raia orgulha-se de manter uma vida sexual ativa. A conhecida atriz brasileira, que já entrou na menopausa, diz que o segredo é continuar aberta a novas experiências. "Eu sempre deixo as portas abertas ao que possa vir, porque nunca se sabe o dia de amanhã. Por isso, não vou dizer que não possa ter uma experiência lésbica. Mas por acaso nunca se atravessou uma mulher no meu caminho nem a coisa de suruba, até porque eu não gosto muito de compartilhar", conta Cláudia, que é casada há cerca de dois anos com o também ator Jarbas Homem de Mello, de 50 anos. "Claro que quando você está numa relação é diferente, mas a verdade é que eu sempre fui muito ativa sexualmente. Adoro! Acho a grande coisa da vida".
Conhecida por quebrar tabus ao falar abertamente sobre sexo, Cláudia Raia assume que não faz nada "apenas para agradar ao parceiro" e explica que sexo anal não está entre as suas preferências. "Porque tenho de fazer alguma coisa de que não gosto só para agradar alguém? Com a idade, descobri que posso dizer o que gosto e o que não gosto".
Sexo seguro em tempo de pandemia
Publicado em maio, estudo da Universidade de Harvard elenca uma lista dos comportamentos menos arriscados na altura de ter sexo durante a pandemia. Com a abstinência em 1º lugar e a masturbação em 2º, surgem em 3º lugar os comportamentos sexuais em plataformas digitais. Entre as recomendações está ainda o uso de máscara por parte dos casais durante o sexo.
Um estudo sobre as formas mais seguras de ter relações sexuais durante a pandemia divulgado recentemente pela Universidade de Harvard, nos EUA, sugere, entre várias recomendações, que os casais devem utilizar máscara de proteção mesmo durante o sexo para evitar qualquer risco de transmissão da Covid-19. No entanto, uma questão se impõe relativamente a esta conclusão: até que ponto uma recomendação deste género pode ou deve ser realmente posta em prática na chamada vida real de um casal?Consultada pelo CM, a sexóloga Aline Castelo Branco não podia ser mais frontal: “Sou contra esse tipo de conclusão.” De acordo com a especialista em educação sexual, se uma pessoa “está dentro de casa, confinada, com a sua esposa ou com o seu marido, não se justifica o uso de máscara durante a relação sexual”. E “mesmo que um membro do casal esteja por casa e o outro não, a questão mantém-se: se quem não está em casa [ou em teletrabalho] não apresenta sintomas”, o uso de máscara durante o sexo não se impõe.Segundo Aline Castelo Branco, “a relação sexual precisa de uma antecipação, que está relacionada com a fase do desejo”. Esta concretiza-se com “toque, romance, olhar, beijos”, realçando ainda que “a boca é uma das zonas erógenas que provoca o estímulo sexual, tanto do homem como da mulher”. “Mesmo sabendo que há outros pontos erógenos, na minha conceção, este tipo de recomendação não é coerente com um relacionamento normal de um casal”, conclui a sexóloga. Sexo sem tabus depois dos 50 Aos 53 anos, Cláudia Raia orgulha-se de manter uma vida sexual ativa. A conhecida atriz brasileira, que já entrou na menopausa, diz que o segredo é continuar aberta a novas experiências. "Eu sempre deixo as portas abertas ao que possa vir, porque nunca se sabe o dia de amanhã. Por isso, não vou dizer que não possa ter uma experiência lésbica. Mas por acaso nunca se atravessou uma mulher no meu caminho nem a coisa de suruba, até porque eu não gosto muito de compartilhar", conta Cláudia, que é casada há cerca de dois anos com o também ator Jarbas Homem de Mello, de 50 anos. "Claro que quando você está numa relação é diferente, mas a verdade é que eu sempre fui muito ativa sexualmente. Adoro! Acho a grande coisa da vida". Conhecida por quebrar tabus ao falar abertamente sobre sexo, Cláudia Raia assume que não faz nada "apenas para agradar ao parceiro" e explica que sexo anal não está entre as suas preferências. "Porque tenho de fazer alguma coisa de que não gosto só para agradar alguém? Com a idade, descobri que posso dizer o que gosto e o que não gosto". Sexo seguro em tempo de pandemia Publicado em maio, estudo da Universidade de Harvard elenca uma lista dos comportamentos menos arriscados na altura de ter sexo durante a pandemia. Com a abstinência em 1º lugar e a masturbação em 2º, surgem em 3º lugar os comportamentos sexuais em plataformas digitais. Entre as recomendações está ainda o uso de máscara por parte dos casais durante o sexo.
Aline Castelo Branco, sexóloga
"Pessoas estão a falar mais"
CM - Que desafios os casais têm enfrentado durante a pandemia a nível sexual?
- Baseada na minha experiência dos meses recentes, e sem ter acesso a nenhuma pesquisa em concreto, registo que a maioria dos casais teve dificuldades em se conectar na quarentena. Cada membro de um casal teve dificuldades em ver o outro realmente como ele é, com os seus defeitos. Na quarentena muitos casais foram confrontados com essas realidades, e isso apanhou-os de surpresa, levando a uma quebra da libido nas suas relações.
- E quanto aos solteiros?
- Apercebi-me que, durante a quarentena, houve um aumento na procura e compra de produtos eróticos entre pessoas solteiras.
- O que mudou com a pandemia a nível sexual?
- Este período levou as pessoas a falarem mais sobre as suas relações e sobre sexo.
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