Profissionais de saúde devem aplicar medidas de controlo de infeção a partir do momento da admissão de algum caso suspeito.
O serviço SNS 24 recebeu, entre os dias 25 e 29 de janeiro, quase 200 contatos de pessoas à procura de informações ou para tirar dúvidas relativas ao novo coronavírus, segundo dados avançados esta sexta-feira à agência Lusa.
Neste período, o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24) recebeu mais de 28 mil contatos, adiantam os dados dos Serviços Partilhado do Ministério da Saúde (SPMS).
"Deste total, a procura de informações e/ou esclarecimento de dúvidas relativas ao novo coronavírus tem vindo a aumentar nos últimos dias, tendo-se registado 192 contactos informativos no canal telefónico", sublinham os SPMS numa resposta enviada à Lusa.
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde disponibiliza aos cidadãos vários serviços, entre os quais a triagem, aconselhamento e encaminhamento e o serviço informativo clínico e de Saúde Pública.
"Relativamente ao serviço de triagem verificamos que o volume de chamadas dos últimos dias enquadra-se dentro das previsões para esta altura do ano, uma vez que ainda se mantém a época de frio/gripe", refere o SPMS, e, "à semelhança do ano anterior, ocorre um aumento de contactos no período de gripe".
Em conjunto, o SNS 24 e a Direção-Geral da Saúde (DGS) capacitaram o serviço de triagem do SNS 24 tendo em conta o novo coronavírus (2019-nCoV) detetado na China.
Segundo as indicações da DGS, o SNS 24 ativou os mecanismos de resposta definidos para o efeito (ativação da Linha de Apoio ao Médico).
A DGS apela a que as unidades de saúde afixem, em locais visíveis, cartazes que alertem os utentes para a necessidade de informar o segurança ou administrativo no caso de terem viajado nos últimos 14 dias de Wuhan, da província de Hubei ou de áreas afetadas pelo novo coronavírus e terem sintomas de infeção respiratória.
Os profissionais de saúde devem aplicar aos casos suspeitos as medidas de controlo de infeção a partir logo do momento da admissão do caso na unidade de saúde.
Na orientação emitida, a DGS indica que os profissionais da triagem ou na inscrição dos utentes devem ser orientados e treinados para a deteção precoce de um possível caso suspeito.
Os casos suspeitos devem ficar internados, em hospitais de referência, num quarto individual de isolamento com pressão negativa e casa de banho privativa.
Os profissionais de saúde devem ainda usar equipamento de proteção individual, como bata, máscara, luvas e proteção ocular.
Perante um caso suspeito, os profissionais devem contactar a linha de apoio médico da DGS. Se a suspeita for validada, o caso para a ser "suspeito em investigação" e o doente tem de permanecer na sala de isolamento definida e sem contacto com outras pessoas que não sejam profissionais habilitados.
Caberá ao INEM transportar depois o caso para um hospital de referência.
A China elevou hoje para 213 mortos e quase 10 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus (2019-nCoV) detetado no final do ano em Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos de infeção confirmados em 22 outros países - Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas, Índia, Suécia e Rússia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.
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