Diretor da urgência da ULS adiantou que, após a entrada em funcionamento do Hospital de Sintra, ainda não se sentiu um alívio da pressão das urgências do Fernando Fonseca.
A Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra tem 63 novos médicos para a área hospitalar e o novo Hospital de Sintra vai ter um reforço de pelo menos mais três clínicos no início de agosto.
A informação foi avançada hoje à Lusa pela ULS, que integra o Hospital Fernando Fonseca e o novo Hospital de Sintra, construído pela câmara municipal e que foi inaugurado este mês, adiantando que têm sido contratados profissionais para essas duas unidades de saúde desde janeiro deste ano.
Segundo a mesma fonte, na área hospitalar, a ULS conta com 63 novos médicos, a que se juntam 31 novos clínicos para os cuidados de saúde primários.
Especificamente no Hospital de Sintra, a urgência básica conta com seis médicos, cinco dos quais transitaram da anterior urgência básica de Algueirão Mem-Martins, e, no início de agosto, vai dispor de um reforço de pelo menos três novos médicos, referiu a ULSAS.
Em declarações à Lusa, o diretor da urgência da ULS adiantou que, após a entrada em funcionamento do Hospital de Sintra, ainda não se sentiu um alívio da pressão das urgências do Fernando Fonseca.
"Precisamos de mais tempo para perceber isso", referiu Luís Duarte Costa, salientando que a urgência básica do Hospital de Sintra está a registar uma maior afluência maior do que a que se verificava na unidade de Mem-Martins.
A urgência de Mem-Martins tinha uma afluência de 90 a 100 pessoas por dia no máximo e o hospital de Sintra tem agora 130 a 150 em Sintra, adiantou o médico, ao referir que este aumento era esperado com a abertura do novo hospital e que, por isso, foram reforçadas as equipas.
Luís Duarte Costa realçou ainda que a urgência do Hospital Fernando Fonseca "está completamente sobrecarregada" há cerca de 30 anos, alegando que, quando abriu, "percebeu-se rapidamente que estava subdimensionada para a população de 600 mil pessoas destes concelhos".
Segundo disse, o "principal problema da urgência" do Amadora-Sintra é a incapacidade de "drenar os doentes" das urgências para as enfermarias, uma dificuldade que será minimizada, de forma faseada, com a capacidade instalada no Hospital de Sintra.
Em 15 de julho, no dia seguinte à inauguração, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) alertou que as urgências do novo Hospital de Sintra estavam a funcionar "à custa" das equipas do Amadora-Sintra por não terem sido recrutados clínicos para a unidade inaugurada recentemente.
"O Hospital Fernando Fonseca, que já tinha as equipas muito desfalcadas, vê agravadas as dificuldades ao serem retirados médicos para a urgência do Hospital de Sintra", adiantou a estrutura sindical em comunicado.
O Hospital de Sintra, que começou a ser construído há mais de quatro anos, está situado no Casal da Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins, com área coberta de 10.500 metros quadrados e descoberta de 49.000 m2.
Representou um investimento de cerca de 81 milhões de euros, incluindo a construção e a aquisição de equipamentos, e vai servir cerca de 550 mil utentes.
Conta com serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro.
Dispõe também de um serviço de urgência básica para fazer cerca 60 mil urgências, cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora-Sintra, 60 camas de internamento, farmácia, unidade de esterilização e ainda um espaço para ensino e formação.
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