Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos defende que as "urgências são urgências a qualquer hora do dia, não são urgências só das 09h00 às 19h00".
As urgências encerradas, as turmas sobrelotadas nas escolas e as avarias nos elevadores das estações de metro são algumas das situações criticadas esta quarta-feira pelo Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), numa conferência de imprensa, em Lisboa.
"As urgências são urgências a qualquer hora do dia, não são urgências só das 09h00 às 19h00 ou das 09h00 às 20h00 e também não é fácil para uma grávida andar de um lado para o outro porque não sabe quando é que está aberto (o serviço) ", disse à Lusa a porta-voz da Comissão de Utentes de Saúde de Vialonga (distrito de Lisboa) e da Direção Nacional do MUSP, Nélia Ferreira.
Na conferência de imprensa a propósito do lançamento de um abaixo-assinado nacional do MUSP, que exige um conjunto de medidas para melhorar os serviços públicos, a porta-voz disse que o serviço de saúde pública está a ser abandonado e o setor privado privilegiado.
Nélia Ferreira deu o exemplo do Hospital de Vila Franca de Xira, na Unidade Local de Saúde (ULS) do Estuário do Tejo, no Distrito de Lisboa, indicando que fecharam as urgências de pediatria e obstetrícia.
"O hospital está a ser completamente esvaziado", disse a porta-voz.
Segundo Nélia Ferreira, para resolver o problema é necessário criar equipas, pagar aos médicos um salário digno, investir em concursos para integrar os profissionais no sistema e investir nas condições de trabalho dos funcionários.
No setor da educação, o porta-voz do grupo permanente do MUSP, Humberto Costa, disse que a falta de professores nas escolas leva à existência de turmas sobrelotadas e alertou que nessas turmas existem também alunos com necessidades educativas especiais.
Para resolver a questão, o porta-voz disse que é necessário investir na escola pública, destacando que os professores precisam de melhores condições de trabalho.
No âmbito da mobilidade, a porta-voz da comissão de transportes de Lisboa do MUSP, Cecília Sales, destacou que uma grande parte dos elevadores nas estações de metro e de comboio estão avariados.
A porta-voz disse que as avarias prejudicam as pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com carrinhos de bebé.
"Em 120 elevadores, 50 estão avariados", disse Cecília Sales indicando que as avarias duram meses.
Outros problemas que a porta-voz apontou foram as avarias nas escadas rolantes e as carruagens e os autocarros sobrelotados.
O abaixo-assinado do MUSP será entregue ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, após a recolha de assinaturas.
No documento são criticadas também as listas de espera para consultas e cirurgias, o aumento das propinas e o aumento dos custos da habitação.
O abaixo-assinado propõe ainda soluções como a valorização das carreiras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a expansão da rede de creches gratuitas, o reforço da segurança pública com um patrulhamento de proximidade, entre outras propostas nos serviços públicos.
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