Estabelecimentos contratam mais profissionais para as salas de videovigilância e vigilantes para controlo do espaço.
Os centros comerciais do País reabrem esta segunda-feira, mas contam com um reforço da vigilância para garantir que as regras estipuladas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) são escrupulosamente cumpridas.
"A videovigilância está montada praticamente desde sempre nos vários centros comerciais. Há salas de vigilância, onde as câmaras estão ligadas e debitam a imagem para vários ecrãs. Houve reforço do número de pessoas para este trabalho: para olhar para as imagens e detetar qualquer comportamento inadequado", revela ao Correio da Manhã António Sampaio de Mattos, presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).
Segundo o dirigente, também o número de vigilantes foi reforçado. "O trabalho destes profissionais passará essencialmente pelo controlo do uso de máscara de proteção, dos aglomerados, do número de pessoas que se dirige para os elevadores", explica.
A partir desta segunda-feira, quem se dirigir a um destes estabelecimentos, e à semelhança do que já acontece noutros espaços fechados, encontrará, sempre, as portas abertas e vários dispensadores de álcool-gel. Terá de usar máscara ou viseira e terá de respeitar uma distância de segurança de dois metros para com outros visitantes. Sempre que existir um aglomerado com mais de 10 pessoas (exceção para famílias), a segurança do centro deve dispersar o grupo. Só as lojas com área superior a 400 metros quadrados poderão reabrir.
Antes de cada turno, os lojistas têm de medir a febre. Caso a temperatura seja igual ou superior a 38 graus, é obrigatória a chamada para a linha SNS 24. As lojas, instalações sanitárias, escadas rolantes e restantes espaços são obrigados a ter linhas e sinaléticas orientadoras. Quanto à zona de restauração, é obrigatória a distância de dois metros entre mesas.
Sempre que seja atingido o número máximo de visitantes, o espaço terá de encerrar temporariamente. "São regras relativamente simples de cumprir. Desde há muito que os centros têm contador de entradas e saídas", refere Sampaio de Mattos.
Barreiras sem normas
Ainda não estão definidas as normas técnicas das barreiras de proteção para os restaurantes que, a partir desta segunda-feira, são obrigatórias entre clientes que se encontrem frente a frente, nos espaços que usem a lotação máxima. "A Direção-Geral da Saúde ainda não emitiu qualquer orientação sobre as dimensões e tipo de material, apenas que as barreiras têm de ser impermeáveis pelo que disse o primeiro-ministro", António Costa, revela ao CM fonte oficial da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP).
Apesar de desconhecer as normas das barreiras e de ainda não ter recebido encomendas de restaurantes, a Apametal, empresa de Sintra que já vendeu mais de 100 mil barreiras de proteção sobretudo para bancos e supermercados, "está a desenhar uma barreira lateral para mesas de restaurantes que terá um metro e meio de altura por um metro de largura", que "deverá custar 200 euros", conta o dono da empresa, Adriano Lourenço. Porém, "ainda está tudo muito confuso", admite o empresário.
Obrigatório jogar ou consumir em salas de jogo e casinos
Os casinos e salas de bingo podem reabrir a partir desta segunda-feira. Ainda assim, e ao contrário do que acontecia anteriormente, os funcionários terão de controlar os "frequentadores que não pretendam consumir ou jogar". É que, ao contrário do que acontecia anteriormente, em que era possível "estar só a ver", a norma da Direção-Geral da Saúde proíbe este comportamento nestes locais. Distanciamento físico e higiene das mãos e salas de jogo são também obrigatórios.
Brinquedos próprios têm de ficar em casa
Os jardins de infância do País voltam esta segunda-feira a abrir portas, depois de mais de dois meses de encerramento devido à pandemia da Covid-19. Trabalhar em pequenos grupos quando possível, lavar as mãos muitas vezes, não levar de casa brinquedos ou trocar os sapatos quando se chega são apenas algumas das medidas estipuladas.
Atendimento nas Lojas de Cidadão só com marcação
As Lojas de Cidadão reabrem esta segunda-feira, à exceção dos estabelecimentos localizados na Área Metropolitana de Lisboa. As lojas abrem apenas com pré-agendamento do atendimento e com regras apertadas: uma pessoa por cada 20 metros quadrados; uso obrigatório de máscara e disponibilização de dispensadores de álcool-gel para higienização das mãos.
Distância de 3 metros nos ginásios
Distanciamento de três metros entre utilizadores, proibição de utilização dos balneários, obrigatoriedade dos espaços serem ventilados entre as aulas, durante pelo menos 20 minutos, além de limpos e higienizados - são apenas algumas das novas regras que terão de ser cumpridas a partir de segunda-feira nos ginásios de todo o País. A norma indica ainda que o uso de máscara é "obrigatório para funcionários, exceto durante as aulas que impliquem a realização de exercício físico". Já os utilizadores devem utilizá-la "à entrada e saída das instalações".
ATL só dentro de duas semanas
Escolas de dança pedem reabertura
As escolas de dança querem que o Governo reveja as regras definidas para o setor, de forma a permitir a sua reabertura a partir de segunda-feira.
PORMENORES
35 fechados em Lisboa
Ao contrário do resto do País, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) terá de manter encerrados os seus 35 centros comerciais, pelo menos até dia 4 de junho.
Lojas grandes não abrem
A Câmara de Lisboa também decidiu manter encerradas, até ao dia 4 de junho, as lojas de rua com mais de 400 m2.
Governo decide dia 4
No próximo conselho de ministros, no dia 4, Governo e autarquia da capital decidem, respetivamente, se reabrem os shoppings da AML e as lojas de maior dimensão de Lisboa.
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