Laboratório "é muito mais do que o espaço físico", apontou o administrador Manuel Ramalho Eanes.
A NOS investiu 1,8 milhões de euros na criação do NOS Hub 5G, localizado em Lisboa, "um laboratório vivo dotado das mais recentes infraestruturas tecnológicas", disse à Lusa o administrador Manuel Ramalho Eanes.
"Criámos aqui o mais avançado centro de inovação 5G do país e acreditamos que é o primeiro com este propósito", acrescentou o gestor.
Localizado no edifício da NOS no Parque das Nações, em Lisboa, o NOS Hub 5G é um espaço de capacitação de empresas, 'startups', universidades e parceiros, ocupando uma área de 464 metros quadrados e dividido em quatro áreas centrais: demonstração, formação, ideação/experimentação e trabalho colaborativo.
"O Hub 5G é um laboratório vivo dotado das mais recentes infraestruturas tecnológicas relacionadas com o 5G que permite se faça todo o processo de desenvolvimento, de teste e de demonstração, de soluções que são baseadas em 5G e que utilizam as tecnologias que o 5G permite acelerar como a realidade virtual aumentada, a Internet das Coisas, 'Edge Computing' e 'Data Analytics'", entre outras, explicou Manuel Ramalho Eanes.
Neste laboratório, "além do espaço em si, além de termos mais de 50 especialistas alocados a servir a quem for utilizar este espaço que permite comportar 80 pessoas, implementámos a primeira rede privada com 'Core 5G StandAlone' a nível nacional e, dizem-me os meus colegas, uma das primeiras a nível europeu, para garantir que podemos explorar os casos de uso presentes", mas também os que serão permitidos nos próximos "três a cinco anos" em termos de inovação, prosseguiu o gestor.
O 'Core 5G StandAlone' utiliza em pleno a capacidade do 5G, ou seja, permite tirar mais partido das capacidades únicas desta tecnologia: a sua maior velocidade (10 vezes mais), menor latência, maior densidade (capacidade de ter um milhão de objetos conectados por quilómetro quadrado) e a sua resiliência.
"O NOS Hub 5G é muito mais do que o espaço físico", apontou Manuel Ramalho Eanes.
Em primeiro lugar, "é um centro de inovação, incentiva a ideação e a experimentação de novas soluções, em segundo lugar é também um ecossistema tecnológico no sentido em que nós temos associado a este ambiente e a este espaço um ecossistema de parceiros tecnológicos que são capazes de agregar a quem venha" com um problema para resolver ou com uma solução de diferentes vertentes tecnológicas.
Por último, "é também um polo de competências porque reúne as capacidades técnicas, as equipas, os recursos, os especialistas da NOS, que permitem aos diferentes parceiros, aos diferentes utilizadores deste espaço, sejam eles da academia, das empresas ou de diversas áreas da sociedade, poder acelerar muito todos os seus processos de desenvolvimentos da ideia ao pôr em prática em solução", salientou o administrador da operadora de telecomunicações.
"Acreditamos que a NOS, como única empresa de telecomunicações nacional, tem a obrigação, deste logo, e o orgulho de ter um papel fundamental no processo de transformação digital do país em todas as áreas", reforçou.
A operadora é das que "seguramente mais investe em desenvolvimento em Portugal, quem mais investiu no leilão 5G" e a empresa "que na minha perspetiva - e em breve seguramente não só da minha perspetiva - lidera a implementação do 5G seja a nível de cobertura, seja a nível de qualidade", enfatizou.
"Acreditamos que criámos aqui uma ferramenta fundamental para a competitividade das empresas e das instituições portuguesas", rematou Manuel Ramalho Eanes.
"A NOS foi o operador que até ao momento instalou um maior número de estações 5G, 1 937 estações (66%), seguindo-se a Vodafone com 534 estações (18%) e a Meo com 447 estações (15%)", refere a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), no primeiro balanço sobre o desenvolvimento desta tecnologia hoje divulgado.
No entanto, se for considerado "o número total de estações existentes (2G, 3G, 4G e 5G), observamos que a NOS é o operador com menor número de estações, 10.267 estações (27% do total), sendo o primeiro lugar ocupado pela Vodafone, com 14 684 estações (38%), e o segundo lugar pela Meo com 13 779 estações (36%)", refere o regulador.
Muitas das estações de 2G, 3G, 4G e 5G de cada operador "estão localizadas num mesmo local, pelo que importa analisar o número total de locais em que cada operador possui estações", considerou o regulador, apontando que "a Vodafone tem estações em 5.019 locais, a Meo em 4.883 locais e a NOS em 3.553 locais".
Em termos de número de estações de base já instaladas com tecnologia 5G, o número total no primeiro semestre ascende a 2.918 estações espalhadas por 198 concelhos (64% dos concelhos no país) e 859 freguesias (28% das freguesias no país).
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