As novas diretivas entram em vigor em 25 de maio.
1 / 2
As novas regras europeias sobre base de dados e privacidade vão começar a vigorar na próxima sexta-feira, clarificando os direitos individuais à informação pessoal coligida por empresas em todo o mundo para publicidade dirigida e outros motivos.
Ao fim de anos de preparação, as regras estão a levar as empresas a reescreverem as suas políticas de privacidade e, em alguns casos, a aplicar os mais exigentes padrões europeus nos EUA e em outros países com políticas de privacidade mais fracas. Se bem que a novidade aconteça ao mesmo tempo que a Facebook enfrenta uma enorme crise de privacidade, este calendário foi coincidência.
As mudanças para as pessoas, individualmente consideradas, vão ser poucas. As empresas vão continuar a coligir e analisar a informação pessoal dos telefonemas feitos, das aplicações usadas e dos sítios visitados na internet. A grande diferença é que agora as empresas vão ter de justificar porque estão a coligir e a usar essa informação.
Até agora as empresas estão a inundar os seus clientes com comunicados em que procuram explicar as suas práticas e as escolhas de privacidade que oferecem. Os reguladores da União Europeia têm novos poderes para punir as empresas que sejam açambarcadoras ou que dissimulem o que querem fazer com a informação pessoal que obtiveram.
As novas regras entram em vigor em 25 de maio. Em vez de regulações separadas por cada Estado, passa a haver uma única para toda a União Europeia.
O novo quadro aplica-se a todos os utilizadores nos 28 Estados-membros, independentemente da localização das empresas que coligem, analisam e usam a sua informação.
Assim, as regras vão afetar tanto grandes empresas como a Facebook ou a Google ou pequenas com apenas um cliente europeu.
As empresas vão ter de usar uma linguagem compreensível e simples para explicarem como coligem e usam a informação. Se bem que as empresas não vão mudar o que estão a fazer, vão ter de rever as políticas de privacidade e rever o calão jurídico. A Google, por exemplo, está a incorporar vídeo para explicar os conceitos.
As empresas vão ter seis formas de justificar o "processamento", ou uso, da informação pessoa. Algumas são óbvias, como quando se cumprem obrigações contratuais, por exemplo, quando uma seguradora paga uma indemnização. Para outros usos, como envio de publicidade, pode ser preciso pedir autorização. As empresas que não estão certas de terem esta autorização, estão agora a contactar os utilizadores.
Há também uma categoria vaga chamada "interesses legítimos", uma justificação que cobre tudo, a que as empresas podem recorrer para manter a utilização da informação, se bem que tenham de demonstrar que as suas necessidades excedem o impacto potencial na privacidade dos utilizadores, afirmou David Martin, o principal assessor jurídico do grupo de pressão dos consumidores europeus BEUC.
As empresas são também obrigadas a dar aos utilizadores europeus a possibilidade de acederem e apagarem a informação e oporem-se ao uso desta.
As empresas têm também de clarificar o período de tempo pelo qual vão guardar a informação.
E as regras impõem ainda que as empresas que sofram quebras de segurança, em resultado das quais haja acesso às bases de dados por estranhos, as divulguem em 72 horas. Em comparação, a Yahoo levou mais de dois anos para revelar um ataque que se traduziu em acesso de estranhos a informação relativa a três mil milhões de utilizadores.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.