Anuário CM 2025: os acontecimentos que marcaram o ano

A tragédia no Elevador da Glória, a Crise na Habitação e a morte de Diogo Jota são os três Factos do Ano para o CM.

Facto Nacional do Ano

Morte num postal de Lisboa

Muitos mexeram no elevador e saberiam que a tragédia poderia acontecer. Mas ninguém atuou. E isso custou a vida a 16 pessoas.

O ascensor que há 140 anos conquistou o desnível de 260 metros da Calçada da Glória, em Lisboa, afinal não conseguia parar no caso de avaria catastrófica do cabo que, através de contrapeso, o agarrava à vida e fazia mover. Os sistemas redundantes não fizeram a cabina travar em segurança.

Os que o usam como passageiros e os turistas, que o levaram ao Mundo - em postais; publicações de redes sociais; e agora, tristemente, em notícias da tragédia -, jamais imaginaram possível que, partido o cabo, nada conseguisse agarrar aos carris as duas cabinas que todos os dias subiam e desciam dos Restauradores para o Bairro Alto - galgando em pouco mais de um minuto um desnível de 45 metros. A tragédia no Elevador da Glória é o Facto Nacional do Ano.

Habitação

Casas. Soluções

“Se o País quiser manter comunidades vivas, cidades equilibradas e oportunidades reais para jovens e famílias, então tem de tratar a habitação como um pilar essencial da vida em sociedade. Isto exige um compromisso continuado e não medidas avulsas. O Estado central deve construir um programa robusto, em conjunto com as autarquias locais, de apoio à habitação pública.” Excerto do texto de Isabel Ferreira, presidente da Câmara de Bragança.

Presidenciais

Portugal visto pelos candidatos a Belém

O ‘Anuário CM 2025’ conta com textos de Marques Mendes, André Ventura, António José Seguro, Gouveia e Melo, Cotrim Figueiredo, Catarina Martins, António Filipe e Jorge Pinto, candidatos à Presidência da República nas eleições de 18 de janeiro. Partindo da questão “qual o maior desafio que se coloca a Portugal?”, os candidatos à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa mostram o que os une e, sobretudo, aquilo que os separa, nas matérias que mais preocupam os portugueses e em que a chamada ‘magistratura de influência’ pode ser determinante para levar a bom porto temas como a saúde, a justiça, a imigração, o pacote laboral. Um conjunto de textos fundamentais para a decisão a tomar nas urnas. A campanha decorre do dia 4 ao dia 16 de janeiro.