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Licença sem vencimento de Carlos Daniel abre guerra na RTP

Comissão de Trabalhadores escreveu carta à administração a exigir explicações sobre o acordo com a FPF.

15 de janeiro de 2019 às 01:30

A Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP enviou ontem, dia 14, uma carta aberta ao conselho de administração da empresa, com conhecimento ao Conselho Geral Independente e ao Ministério da Cultura, exigindo que este órgão de gestão da estação pública "clarifique os contornos da parceria estabelecida com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF)", que implicou a passagem do jornalista Carlos Daniel, com a função de diretor-geral de conteúdos, para o novo canal desportivo que a partir de maio terá a posição 11 no serviço de televisão por cabo.

O CM teve acesso à missiva em que a CT pede para ter "acesso aos pedidos e processos de licença sem vencimento de trabalhadores deferidos e indeferidos dos últimos quatro anos, bem como a sua motivação", exigindo ainda ter "acesso ao protocolo, memorando ou contrato, bem como documentação similar, que estabeleça a colaboração entre a RTP e a FPF e na sequência de notícias acerca da situação profissional do trabalhador Carlos Daniel de Bessa Ferreira Alves enquanto trabalhador da RTP e, simultaneamente, diretor de um canal ".

Enquanto se aguarda uma reação da administração, fonte da RTP garante ao CM que os trabalhadores apuraram ter havido um acordo secreto entre a equipa de Gonçalo Reis e o jornalista. "Só o CA e a diretora de Recursos Humanos sabiam do acordo feito com o Carlos Daniel para pedir uma licença sem vencimento. O gabinete jurídico não foi tido nem achado", garante.

Até à hora de fecho desta edição, a RTP não respondeu às perguntas do CM.

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