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Colaboradores da RTP alvo de represálias

Estação vai integrar 130 trabalhadores nos quadros. Os que ficaram de fora contestaram.

17 de dezembro de 2018 às 01:30

Os colaboradores da Green, empresa que presta serviços à RTP, estão a ser alvo de discriminação e represálias, que aumentaram após terem contestado o Programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública (PREVPAP), que só vai incluir 130 trabalhadores nos quadros.

"As represálias começaram quando se candidataram e agravaram-se depois da contestação. Estão a ser substituídos por outros colaboradores e ainda são obrigados a dar formação", contou Nelson Silva, delegado sindical da RTP.

A Subcomissão de Trabalhadores da RTP Porto tem prevista para esta segunda-feira uma manifestação contra a precariedade. "Há colaboradores que só vão ficar, ao final do mês, com 50 euros. Antes, trabalhavam o mês quase todo, mas agora há casos em que só trabalham dois ou três dias. E a quantidade de trabalho/serviço continua igual", revelou.

Outro dos motivos da revolta prende-se com as justificações da administração da RTP. "Recebi a carta em setembro, a dizer que não entrarei para os quadros por não ser uma necessidade permanente, isto porque só trabalho para um programa. Desde então já fui chamada para uns cinco ou seis", explicou uma funcionária de falsos recibos verdes.

"Há trabalhadores a passar recibos, todos os meses, a empresas diferentes, para que se perca o rasto da continuidade laboral", disse Nelson Silva. O CM tentou obter uma reação da RTP, mas não recebeu resposta.

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