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Aviso de greve geral se RTP não negociar com precários

Plenário com maior adesão de sempre na estação pública vota, por unanimidade, caderno reivindicativo e pré-aviso de paralisação.

22 de novembro de 2018 às 01:30

Quinhentos trabalhadores da RTP, na maior adesão de sempre, votaram esta quarta-feira por unanimidade - durante um plenário nacional na empresa, que durou cerca de três horas -, a entrega, em mãos, ao Conselho de Administração de um caderno com 11 reivindicações e um pré-aviso de greve geral, paralisação que avançará caso a equipa liderada pelo presidente, Gonçalo Reis, não aceite sentar-se, nos próximos dias, à mesa das negociações.

Segundo fonte do Conselho de Redação (CR) da RTP, os trabalhadores exigem "um aumento de tabela salarial de 4% e nunca inferior a 50€", "cláusulas de expressão pecuniária, como subsídio de condução, também com um aumento nunca inferiores a 4%", "revisão dos valores do complemento de reforma" e "a integração imediata de 130 trabalhadores precários no quadro da empresa". O plenário deliberou ainda que a administração terá de "explicar e resolver mais de 70 casos de colaboradores precários que, numa primeira fase, tiveram avaliação positiva, e que depois, sem qualquer justificação, foram desclassificados e ficaram fora da lista" para integração nos quadros.

Além das questões laborais e salariais que estão pendentes (para profissionais da RTP cujos ordenados não são atualizados há vários anos e 200 precários que continuam a recibo verde), decidiram os trabalhadores, também por unanimidade, exigir que a atual administração da RTP se comprometa a "renovar os quadros de forma planificada e com recurso a um concurso público transparente".

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