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Facebook não garante proteção a utilizadores

Falha expôs nomes e contactos de 15 milhões de usuários e dados de outros 14 milhões.

14 de outubro de 2018 às 01:30

Afinal, foram 29 milhões - e não 50 milhões como inicialmente se julgava - os utilizadores do Facebook que foram vítimas da falha de segurança que, há 15 dias, permitiu o acesso às suas contas. Em comunicado, a rede social precisou que os piratas informáticos acederam aos nomes e contactos de cerca de 15 milhões de utilizadores. Já os restantes 14 milhões viram ainda expostos dados como username, género, localidade, estado civil e religião, entre outras informações.

Apesar da gravidade da situação, a gigante tecnológica disse à BBC não planear, "para já", oferecer aos utilizadores afetados quaisquer serviços de proteção de roubo de identidade e de monitorização de crédito sem custos, como aconteceu com empresas como a Target ou a Equifax quando foram alvo do mesmo tipo de ataque em 2013 e 2017, respetivamente. A decisão é vista como "inconsciente" por muitos especialistas em cibersegurança.

"Este tipo de informação pode facilmente ser usada para cometer todo o tipo de crimes", sublinhou Patrick Moorhead, presidente da Moor Insights & Strategy. Até agora, o Facebook limitou-se a disponibilizar aos seus utilizadores uma ferramenta que lhes permite saber se a sua conta foi afetada e, se sim, que tipo de dados foram expostos. Para tal basta aceder ao centro de ajuda da rede social. Para os menos afortunados, a multinacional sugere atenção a emails de spam, SMS ou chamadas de números desconhecidos.

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