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RTP: independentes justificam eleitos

Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva escolhidos pelas suas "capacidades".

17 de janeiro de 2015 às 06:00

Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva foram sugeridos pelo Conselho Geral Independente (CGI) para a administração da RTP "pelas suas capacidades de gestão e conhecimentos na área de produção de conteúdos", garante ao CM o presidente do órgão que gere a empresa, António Feijó. Isto apesar da ‘coincidência’ de ambos terem sido ouvidos pelo ministro da tutela aquando da preparação do Contrato de Concessão, em 2013.

"Não existem assim tantas pessoas com conhecimento substancial nesta área", explica António Feijó, rejeitando a hipótese de os nomes em causa terem sido sugeridos pelo Governo. Confrontado com a questão, o gabinete de Miguel Poiares Maduro responde: "No contexto da preparação do Contrato de Concessão de Serviço Público de Rádio e Televisão, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional criou um grupo de trabalho com membros do seu gabinete, que tinha como tarefa ouvir informalmente vários especialistas de reconhecido mérito. Nuno Artur Silva foi um dos especialistas ouvidos. O Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, naturalmente e em cumprimento dos Estatutos, não sugeriu nem discutiu, formal ou informalmente, qualquer nome com o Conselho Geral Independente".

Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva, sugeridos pelo CGI, só são indigitados caso o seu projeto estratégico seja aprovado na Assembleia Geral de Acionistas [Finanças e tutela], que ainda não está marcada.

O CM sabe que Maduro ouviu todos os ex-administradores da RTP, bem como vários produtores de televisão e cinema.

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