"Acho essencial haver liberdade de expressão. As pessoas deveriam ter permissão para dizer coisas muito ultrajantes", disse o magnata.
Elon Musk reuniu pela primeira vez com os funcionários do Twitter esta quinta-feira e, entre outras coisas, disse que pretende tornar a rede social "menos chata" e mais parecida com o TikTok. O futuro dono da plataforma deixou claro que o seu principal objetivo é ter lucro, cabendo aos trabalhadores tornar a empresa mais produtiva.
"Acho essencial haver liberdade de expressão. As pessoas deveriam ter permissão para dizer coisas muito ultrajantes", disse o magnata, adiantando, no entanto, que a rede social deve evitar que mensagens potencialmente nocivas ou ofensivas sejam amplificadas.
Musk, que chegou à reunião com dez minutos de atraso, respondeu às perguntas de cerca de 7500 trabalhadores, através de videochamada no seu ‘smartphone’, e apresentou alguns planos ambiciosos para o Twitter, incluindo o desejo de aumentar a base diária de usuários ativos de pouco mais de 200 milhões para "pelo menos mil milhões de pessoas". Referiu ainda que os custos da empresa ultrapassam a receita, pelo que alguns colaboradores poderão ser dispensados, e defendeu o trabalho presencial, deixando a possibilidade de trabalho remoto apenas para "colaboradores excecionais".
No final da reunião, que durou cerca de uma hora e que os funcionários classificaram como "confusa" e "divertida", o homem mais rico do Mundo ainda encontrou tempo para divagar sobre extraterrestres, dizendo que ainda não tem provas da sua existência.
Entretanto, Musk, que está a renegociar a sua oferta de 42 milhões de euros pelo Twitter, está a ser alvo de um processo que entrou num tribunal de Manhattan e que acusa o patrão da Tesla de fomentar um "esquema piramidal" utilizando a criptomoeda dogecoin. O autor da queixa pede uma indemnização de cerca de 246 mil milhões de euros.
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