A edição de hoje
TVI não quer correr riscos e prefere apostar em formatos internacionais.
A RTP e a SIC são os canais generalistas que mais apostam na produção independente. Já a TVI concentra a sua produção na Plural, que pertence à Media Capital, dona da estação.
Os formatos ‘Bem-vindos a Beirais’ (SP Televisão), ‘O Homem do Saco’ (Shine Ibéria), e ‘Quem quer ser Milionário’ (Valentim de Carvalho) são alguns exemplos de conteúdos de produção externa exibidos no canal público que, entretanto, criou um departamento de ficção.
Nuno Artur Silva, administrador da RTP para a área dos Conteúdos, diz que se trata de um serviço que "garante a leitura crítica dos guiões" e todo o processo de conversações com os produtores. "Interessa muito à RTP investir em conteúdos que possam ficar no seu património [arquivo], mas também internacionalizar. Criar cá a vender lá fora", explica.
Júlia Pinheiro, diretora de Conteúdos da SIC, revela que, em 2014, a estação trabalhou com 19 produtores independentes, que fizeram conteúdos também para a SIC K, SIC Radical, SIC Notícias e SIC Caras. E acrescenta: "Foram produzidas 2190 horas de produções nacionais, num investimento de 26 milhões de euros."
Bruno Santos, diretor de Programas da TVI reconhece que gostava de trabalhar com mais produtoras independentes, "mas a crise limita as escolhas." Ao mesmo tempo, este admite que a aposta em formatos internacionais se prende com a "garantia de sucesso".
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