Empresa de Nuno Artur Silva queria apostar na internacionalização.
As Produções Fictícias (PF), sob a liderança de Nuno Artur Silva, agora administrador da RTP, pediu apoios europeus e ia receber 130 mil euros. Mas depois recusou, porque "os fundos cobriam apenas 40% do valor total do investimento", explica ao CM Gonçalo Félix da Costa.
O atual diretor-geral da empresa diz ao CM que a mudança da sede da produtora de Lisboa para o Algarve e depois para o Alentejo, conforme avançou a ‘TV Guia’, e o pedido de apoio à AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) tiveram por objetivo a "internacionalização". "Tentámos arranjar uma forma de fazer conteúdos para internacionalizar as PF. Mas os apoios não cobriam a totalidade da necessidade do investimento e não avançámos, é só isso", disse a propósito da rescisão do contrato com a AICEP. A agência deu um apoio de 288 mil euros, mas só 130 mil foram considerados como incentivo legítimo.
Ao CM, a AICEP confirma a candidatura, mas diz que as PF "não têm qualquer matéria pendente junto da Agência". A empresa ia também candidatar-se aos apoios do QREN. Em comunicado, a produtora disse "não ter recebido dinheiro público".
Contactado, Nuno Artur Silva [que ainda não vendeu a sua quota nas PF] recusou fazer quaisquer comentários.
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