No primeiro trimestre deste ano registou-se uma quebra de 2 mil subscritores quando em comparação com o fim de 2024.
No final de março existiam em Portugal 4,7 milhões de assinantes do serviço de TV por subscrição, mais 53 mil do que no trimestre homólogo, mas menos 2 mil do que no trimestre anterior (menos 0,1%). Ou seja, o 1.º trimestre de 2025 marca um momento histórico no mercado: inverteu-se a tendência crescente do número de assinantes de TV verificada desde 2006, diz a Autoridade Nacional de Comunicações.
No segmento residencial, que no último trimestre do ano registou 4,1 milhões assinantes - mais 39 mil (+1,0%) do que no trimestre homólogo, e menos 4 mil (-0,1%) que no trimestre anterior -, o que representa 88,5% do total de assinantes, a penetração atingiu 92 por 100 famílias. A esmagadora maioria dos assinantes subscreveram este serviço integrado em pacote - apenas 1,8% dos acessos foram comercializados de forma isolada (single play).
A fibra ótica (FTTH/B), com cerca de 3,1 milhões de assinantes, representou, nos três primeiros meses deste ano, aponta o regulador, mais de dois terços (67,4%) do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (25%), a TV via satélite - DTH (63%) e o ADSL (1,3%). Já no segmento não residencial o número de assinantes totalizou 535 mil, representando 11,5% do total de subscritores, e registou um crescimento de 2,7% face ao trimestre homólogo.
A Meo voltou a ser a operadora de telecomunicações com a quota de clientes mais elevada (registou 41,9%), seguindo-se a Nos (35,9%), a Vodafone (19,4%) e a Digi/Nowo (2,7%). A Meo e a Vodafone foram os operadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao trimestre homólogo, com as suas quotas a aumentarem 0,3 e 0,2 pontos percentuais (p.p.), respetivamente. Por outro lado, diminuiu a quota da Nos (-0,4 p.p.), ainda de acordo com o relatório da Anacom relativo ao período entre janeiro e março.
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