A rainha de Espanha continua a ser acusada de ter feito um aborto ilegal há vários anos e o assunto ainda é alvo de atenções.
O alegado aborto que a rainha Letizia, de 47 anos, terá feito no passado continua a atormentá-la. O aborto terá sido ilegal e terá sido realizado pela mãe da princesa Leonor e da infanta Sofia antes do casamento com o rei Felipe, em 2004.
A imprensa espanhola não esquece o assunto e a polémica continua a ensombrar a coroa espanhola, uma situação que cria um enorme desconforto no Palácio da Zarzuela.
Agora, o livro 'Letizia, uma Rainha Impaciente', de Leonardo Faccio, volta a abordar o tema delicado.
A obra foi lançada em Espanha no final de fevereiro e não está a passar despercebida.
"Se não abortou deve defender-se, mas se o fez tem de se explicar em que condições e demonstrar que não cometeu um delito", defende o autor, que afirma que a rainha de Espanha escondeu o assunto de todos, nomeadamente do marido.
"Se lhe tivesse contado, o casamento não teria acontecido, uma vez que essa informação iria totalmente contra tudo o que a monarquia e a igreja católica defendem", pode ler-se ainda na mesma obra.
Já em 2010 o assunto que atormenta a imagem de Letizia tinha sido abordado num outro livro, 'Una Republicana en la Corte del Rey Juan Carlos', de Isidre Cunill, que garantia que além do aborto, a ex-jornalista tinha sido presa por posse de drogas.
"A clínica existe e entrando em contacto com a mesma (…) não facilitam nenhum tipo de informação. Não confirmam, mas também não negam que por aquelas portas tenha entrado uma paciente com esse nome", afirma a mesma publicação.
Certo é que, até à data, nunca ficou provado que Letizia terá cometido o aborto de que é acusada.
Caso a situação fosse confirmada, Letizia nunca poderia ter casado com o príncipe herdeiro de Espanha, agora rei, Felipe VI. No entanto, a tensão causada pelos rumores que a perseguem criam um mau-estar no seio da família e no casamento com o monarca espanhol, com quem casou em 2004 e tem duas filhas: Leonor, de 14 anos, e Sofia, de 12.O escritor argentino da obra mais recente garante que a Igreja Católica poderia ter decretado a nulidade do matrimónio real: "Desde 1985 que o aborto é legal em Espanha, mas as leis eclesiásticas consideram-no um sacrilégio, passível de excomunhão. Significa que quem comete um aborto é expulso pela comunidade de fiéis e excluído do sacramento do matrimónio", lê-se no livro.
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