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Médico que deixou morrer filha de Sara Santos durante a gravidez foi condenado mas fica em liberdade

"Apesar de sentir um pingo de vitória pois ficou provado em tribunal que houve negligência médica na morte da minha bebé, vamos recorrer", afirmou a apresentadora.

22 de fevereiro de 2024 às 01:30

"Definitivamente, vamos recorrer. Apesar de sentir um pingo de vitória pois ficou provado em tribunal que houve negligência médica na morte da minha bebé, vamos recorrer." Foi esta a frase, dita com as lágrimas correr pela cara, de Sara Santos à saída do tribunal de Setúbal, esta quarta-feira à tarde, depois de ver o médico que demorou quatro horas para fazer uma cesariana ser condenado a um ano e meio de cadeia, mas com pena suspensa mediante o pagamento de 4500 euros a uma instituição de apoio a crianças e jovens.

José Sacramento Sousa foi considerado culpado de um crime de homicídio negligente por omissão devido às decisões que tomou a 6 de fevereiro de 2018. Sara Santos, grávida com 30 semanas de gestação, deu entrada nas urgências do hospital de São Bernardo devido a tensão alta, náuseas e vómitos pelas 15h00. Os exames iniciais determinavam uma cesariana urgente, mas o médico só a realizou perto das 19h00 quando o feto já não tinha batimento cardíaco, contrariando os protocolos definidos para estes casos.

Sara Santos vai receber ainda uma indemnização de 35 mil euros e o ex-marido Carlos Martins 20 mil euros. "A indemnização é só dinheiro, não traz a nossa filha de volta, nem ligámos ao valor. Só queria que ele tivesse admitido o erro e pedido desculpas", garantiu a ex-miss Playboy Portugal.

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