A advogada defende que há várias contradições no depoimento da cineasta A.M. Lukas, que acusa o ator português.
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A defesa de Nuno Lopes pediu a realização de um julgamento sumário nos Estados Unidos, depois de A.M. Lukas, argumentista e realizadora, ter acusado o ator português, de 47 anos, de a ter drogado e violado. De resto, o CM teve acesso esta quarta-feira à acusação de A.M. Lukas, com várias descrições do que terá acontecido a 28 de abril de 2006. O advogado da acusação considerou, entretanto, que o pedido de Nuno Lopes é "desesperado e mal aconselhado".
Perante esta caracterização, a advogada de Nuno Lopes emitiu agora um comunicado no qual esclarece vários pontos. Rute Oliveira Serôdio começa por dizer: "O pedido de julgamento sumário foi apresentado porque, neste caso em particular, veio ao nosso conhecimento que Lukas escreveu várias afirmações no seu diário na altura do alegado incidente, que reconheceu como verdadeiras. Estas afirmações contradizem as alegações do seu requerimento judicial".
A defesa de Nuno Lopes indica ainda que a relação sexual entre ambos foi consentida. "No diário, Lukas admite que, durante o encontro sexual, não só estava consciente, acordada e a participar ativamente, como também expressou verbalmente o desejo de ter relações sexuais com o Nuno".
No comunicado são ainda dados pormenores sobre aquela manhã de 28 de abril de 2006. "[Lukas] escreve que enquanto estava sentada no colchão, terá perguntado ao Nuno num tom sedutor que usava o namorado, se iria ter sexo com ela. Ao que o Nuno, com um ar surpreendido, lhe terá perguntado de volta se ela queria que ele tivesse sexo com ela", explica Rute Oliveira Serôdio, que revela ainda que "Lukas escreve também sobre a sensação de ter dito ao Nuno que queria que ele ejaculasse no seu peito."
Relativamente à acusação de que Nuno Lopes teria drogado a realizadora norte-americana, a advogada do ator informa: "Argumentámos no pedido de julgamento sumário, que não há qualquer prova de que Lukas tenha sido drogada, muito menos por Nuno. Pelo contrário, as provas disponíveis mostram claramente que Lukas terá ficado intoxicada apenas por ter consumido voluntariamente várias bebidas alcoólicas. (...) A própria Lukas especula, ao longo dos anos e no seu diário, sobre a possibilidade de ter sido drogada por outras pessoas, incluindo amigas com quem estava na festa."
A defesa do ator português diz ainda que este apresentou um parecer pericial do psiquiatra forense Elie Auon. "Após analisar os diários de Lukas e outros registos, o Dr. Aoun concluiu que o comportamento dela no dia do encontro sexual é compatível com um Blackout fragmentado induzido por álcool, no qual a pessoa intoxicada age conscientemente, mas não forma memórias, aparentando estar sóbria".
Por fim, a advogada de Nuno Lopes dá conta de que A.M. Lukas "registou no seu diário com data de 21 de dezembro de 2022 afirmações (...) sobre o que chama o seu “PLANO” relacionado com o processo contra Nuno. Mais tarde, descreve várias fases desse plano, incluindo: (...) Tornar público o processo cível (...) Conseguir um contrato para publicar as suas memórias."
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