No momento das grandes batalhas, o director de Programas da SIC fala do seu trabalho e das estrelas da casa
No momento das grandes batalhas, o director de Programas da SIC fala do seu trabalho e das estrelas da casa, reafirmando-se como um homem que gosta de conduzir o seu barco.
Correio da Manhã - O teu regresso à SIC foi irrecusável?
Nuno Santos - Foi, por duas razões. Pela proposta em si e porque eu achava que naquele momento, no final de 2007, estava a fechar um ciclo. E é bom fechar os ciclos numa fase boa. Portanto, conjugaram-se essas duas situações, o fecho de um ciclo na RTP e a ideia de voltar à SIC, que era muito tentadora.
- A SIC só agora sobe com o ‘Ídolos' e a novela. Como te sentes?
- Acho que o trabalho em televisão é de longo curso e nunca está acabado. Se me perguntas se eu gostava de ter melhores resultados, claro! Gostava que a SIC tivesse mais capacidade de investimento. Agora, acho é que o canal tem dado, em momentos-chave, a prova de que é forte.
- Na RTP davas muito mais a cara, na SIC é o Luís Marques que aparece mais nas coisas boas...
- Não, não sinto isso, acho que há muitas coisas que apoquentam as pessoas que não gostam de nós e, portanto, não perco muito tempo com esse ‘diz que disse'.
- A Teresa Guilherme diz que ele é que manda!
- Não, nada disso. E não tenho aqui a Teresa Guilherme, por isso não vou argumentar com ela.
- Alguma vez sentiste o teu lugar tremido?
- Não, embora o meu lugar seja de grande exposição porque sobre televisão toda a gente tem opinião. Estas são as regras do jogo.
- O ‘Ídolos' teve uma grande audiência. Achas que vai ser um taco-a-taco com a ‘Operação Triunfo', da RTP, ou a ‘Casa dos Segredos', na TVI?
- O ‘Ídolos' está no ar, quem vai entrar é que tem de saber como vai combater o programa. Não sou eu quem pode responder.
- No campo da Informação, e em relação ao caso Casa Pia, como viste o Carlos Cruz ter sido entrevistado por todos os canais?
- Eu devo fazer uma declaração de interesses: eu sou amigo do Carlos Cruz e acredito na sua inocência. Em todos os momentos é preciso haver quem decida do ponto de vista editorial, que tenha bom senso e faça uma avaliação do que é interesse público e interesse particular. Agora, este processo travou-se também muito na Comunicação Social e, nisso, não há inocentes, os dois lados usaram a imprensa e as televisões para fazer passar as suas mensagens.
- Nunca foste pressionado em nada?
- Nunca, nunca ninguém me deu uma instrução. Agora, o espaço mediático é muito desejado, portanto toda a gente quer fazer passar a sua mensagem. Nesse sentido, todos os dias recebo telefonemas; tenho é legitimidade para lhes dizer sim ou não.
"A FÁTIMA NÃO SE PORTOU BEM COM A SIC"
CM - A Manuela Moura Guedes vai para a SIC?
N.S. - A Manuela Moura Guedes é da TVI, julgo que tem uma situação de litígio. Não se sabe como isso vai acabar. Vai consumar-se? Eu não sei responder e acho que qualquer coisa que possa ser dito só deve ser depois do desfecho.
- É verdade que querias a Júlia Pinheiro na SIC?
- Eu quero sempre as pessoas boas, a Júlia é uma óptima profissional e, ainda por cima, uma amiga. Conhecemo-nos há vinte anos. E agora eu não vou alimentar especulações. Não convidámos o Manuel Luís Goucha nem a Júlia. A única pessoa com quem eu estive foi com a Cristina Ferreira, acho que ela pensou, hesitou, vamos ver o que o futuro nos reserva.
- A Fátima Lopes desiludiu-te?
- Não coloco as coisas nesse ponto. Para mim, a questão da Fátima Lopes pertence ao passado, ela é uma boa profissional, está no seu direito tomar as opções que quer. Eu acho que ela não se portou bem com a SIC, com quem trabalhava há 16 anos, não foi comigo especificamente. Penso que as desilusões ou decepções são matérias pessoais e sobre isso não tenho nada a dizer.
PRETO NO BRANCO: "Não pertenço ao clube do ‘diz que disse'"
Sentes-te um jovem numa cabeça de velho?
Não, sinto-me com 42 anos, menos ágil numas coisas, com uns quilos a mais, mas sinto-me bem. Isso é que eu acho que é chato para os outros, mas é assim a vida.
Como são os tempos livres em família?
Nós separamos isso muito bem. A Andreia faz questão de não saber as coisas que têm que ver com o trabalho. Tenho feito um esforço para que a pressão não prejudique a nossa harmonia familiar.
Houve atitudes menos simpáticas quando começaste a namorar com a Andreia?
Não, eu sou franco, não pertenço ao clube do ‘diz que disse'. Se me preocupasse com isso tinha menos tempo para o que é importante.
Nunca partes a louça?
Parto, parto mas acho que essas coisas não se anunciam. Ou se dá o ‘murro na mesa', ou não...
PERFIL
Nuno Santos, 42 anos, é director de Programas da SIC. Começou a sua carreira na TSF e esteve na fundação da SIC, onde chegou a pivô do ‘Jornal da Noite' e a primeiro director da SIC Notícias. Uma divergência com Emídio Rangel, director-geral da estação, fê-lo abandonar Carnaxide. Director de Programas da RTP, regressou à SIC. É casado com a jornalista Andreia Vale e tem um filho.
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