A advogada e a psicóloga protagonizaram uma forte discussão no 'Dois às 10'.
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O caso de uma mulher investigada por alegadamente ter provocado o parto da filha às 26 semanas, resultando na morte do bebé, esteve na origem de um momento de grande tensão na 'Crónica Criminal' do programa Dois às 10, da TVI, esta terça-feira, 9 de setembro.
Ao comentar o caso, Vera de Melo defendeu que a médica que atendeu a mulher grávida às 21 semanas, consulta na qual foi informada que não poderia realizar uma interrupção voluntária da gravidez, tinha obrigação de lhe marcar uma consulta de planeamento familiar. Recorde-se que a mulher não fez qualquer consulta ou exame durante a gestação, o que indicia que poderá ter provocado o parto.
Suzana Garcia discordou da colega de painel e deixou um alerta: "Tenho de fazer uma ressalva para todas as mulheres que ficaram grávidas, não quiseram a gravidez e foram alvos de violação sexual e essas mulheres não escolheram estar grávidas".
A resposta de Vera de Melo foi imediata: "Oh Suzana, isso é um extremo, não vale a pena estarmos a falar em extremos." A advogada não gostou da interrupção: "Estou a falar! Mas posso falar?"
O tom subiu rapidamente. "Este discurso não pode ir para populismos e extremos. Obviamente que não sou estúpida e não estou a falar de situações extremas, é o que acontece quando queremos usar este espaço para outras coisas que não são fazer informação. É levar a estes extremos que a Suzana acabou de fazer agora, de falar de pessoas com doenças e pessoas violadas", atirou Vera de Melo.
Suzana Garcia reagiu: "O que a Vera disse, e foi repetido três vezes perante a perplexidade do Cláudio [Ramos], é que hoje em dia só está grávido quem quer." Vera de Melo tentou intervir mas Suzana Garcia não deixou: "Agora não me vais interromper porque estou a falar! E com educação", mas a psicóloga não se deixou ficar e atirou: "Educação tu não tens. (...) A Suzana deturpa a informação que os outros dizem a seu bel-prazer".
O confronto foi escalando com acusações pessoais. "Não levo lições de gravidez de ti, porque se há alguém que passou por ela diversas vezes, inclusive com perdas gestacionais, sou eu. A tua perceção é teórica porque ouves os pacientes, a minha é pessoal. Sendo psicóloga, devias ter cuidado com o vocabulário que usas em relação a mulheres que podem estar lá em casa a ouvir-nos, que foram violadas e não escolheram engravidar", disparou Suzana Garcia, que exigiu mais cuidado no vocabulário da psicóloga.
Em contrapartida, Vera de Melo reforçou: "Volto a dizer que hoje ser mãe é uma escolha. Quero explicar para não o aproveitarem com populismo." Já exasperada, ameaçou abandonar o estúdio: "Quero dizer algumas coisas antes de me levantar daqui, porque, lamento, isto não é a forma como eu me revejo na comunicação... Há aqui pessoas que não sabem conversar."
Antes que a discussão ultrapassasse mais os limites, Cláudio Ramos interveio e mudou de tema, encerrando assim o momento de tensão.
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