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“O Compromisso We Care é uma forma de fazer o bem”

O presidente da comissão executiva da Fidelidade, Rogério Campos Henriques, explica como a seguradora reforçou a sua dimensão social.

27 de março de 2024 às 09:56

A dimensão social é muito importante para a Fidelidade, seguradora com 8,5 milhões de clientes espalhados por quatro continentes e em catorze países. Em entrevista ao Correio da Manhã, o presidente da comissão executiva da Fidelidade, Rogério Campos Henriques conta como a seguradora se diferenciou no apoio aos sinistrados através do Compromisso WeCare; no apoio a organizações sociais, através do Prémio Fidelidade Comunidade e, ainda, no apoio às pessoas comuns capazes de atos extraordinários ao associar-se à iniciativa "Heróis CM".

Em 215 anos de vida da Fidelidade, a dimensão social teve sempre peso na estratégia da seguradora?

A vida da Fidelidade é longa e complexa e resulta de um processo de concentração de seguradoras ao longo de dois séculos. Ao longo dos anos, a dimensão social tem ganho cada vez mais importância. Mas, nos últimos anos, entendemos que não podemos operar de forma alheia ao ambiente que nos rodeia e que devemos procurar ter um impacto positivo na comunidade, bem como na sociedade em geral. É este impacto positivo que tentamos aplicar na dimensão social, seja através de políticas de responsabilidade social ativas, como é o caso do nosso Prémio Fidelidade Comunidade, que se tem afirmado como um dos maiores de Portugal, seja através de políticas fortes de inclusão e diversidade na nossa organização e na criação de práticas de negócio cada vez mais sustentáveis.

No fundo, a dimensão social acaba por ser muito relevante na vossa ação…

Na Fidelidade, não podemos deixar de olhar para a dimensão social: temos 1,3 milhões de pessoas com seguro de saúde, gerimos por ano mais de 2700 acidentes rodoviários graves e mais de 69 mil acidentes de trabalho. Além disso, temos cerca de 9000 pensionistas de acidentes de trabalho a quem pagamos uma pensão regular e vitalícia. São números avassaladores e que nos obrigam a olhar para a dimensão social com muita atenção. Grande parte do meu trabalho na Fidelidade é incentivar diariamente todas as nossas pessoas a estabelecerem uma relação de proximidade com os nossos clientes e ainda mais com os sinistrados. Tentamos sempre ir além daquilo que é esperado de nós, materializando um compromisso a que chamamos WeCare e que se traduz numa forma de estar muito própria da Fidelidade, de fazer o bem em prol das pessoas para quem trabalhamos e estando ao seu lado em todas as fases das suas vidas.

ROGÉRIO CAMPOS HENRIQUES, presidente da comissão executiva da Fidelidade

De que forma o compromisso WeCare se inscreve no ADN social da Fidelidade?

É algo que acaba por estar na génese do próprio compromisso WeCare, que começou no apoio que prestamos às pessoas que, infelizmente, tiveram sinistros dos quais resultaram lesões mais graves. Na Fidelidade, tal como em todo o setor segurador, somos regidos por obrigações legais, mas o que pretendemos é ir além daquilo que é a nossa obrigação. Nos momentos mais difíceis da vida de uma pessoa, pagar uma indemnização pode não ser suficiente.

Temos de ser capazes de olhar para a situação de alguém que sofreu um imprevisto em todas as suas dimensões, seja a dimensão física, emocional, social e familiar, para os ajudar a recuperar e a poderem continuar a desenvolver os seus projetos de vida. É por isso que uma empresa como a Fidelidade tem de conseguir promover um acompanhamento muito próximo, não só nos casos mais "complicados", mas também noutras situações simples do dia a dia da vida dos nossos clientes. Acho que este nosso espírito é o que verdadeiramente nos distingue e os nossos clientes sabem disso.

Como surgiu a ideia, dentro do grupo Fidelidade, de apoiar a reabilitação física, social e familiar dos sinistrados?

Em primeiro lugar, a proteção das pessoas e dos seus bens já é o nosso trabalho. O que aconteceu foi que as nossas pessoas, nas ações do seu dia a dia, começaram a fazer coisas diferentes do habitual e a prestar um apoio ainda maior na reabilitação dos sinistrados graves. Foi algo que nasceu de forma orgânica e de ações espontâneas das nossas pessoas. Foi um processo de dentro para fora, natural, e nós achámos que valia a pena incentivar estes comportamentos criando uma estrutura própria, que tem a missão de apoiar a reabilitação física, social e familiar dos sinistrados graves de uma forma muito próxima.

Porque é importante para a Fidelidade estar associada à iniciativa "Heróis CM" do Correio da Manhã?

Temos muito orgulho em estarmos associados a esta iniciativa porque tem como base a solidariedade e o altruísmo é a semente da solidariedade. Todos nós temos um herói dentro de nós, assim que a oportunidade surja. As histórias destes heróis são o melhor exemplo dos valores de altruísmo e de cidadania responsável que queremos incentivar na nossa sociedade. São histórias de pessoas que estiveram ao lado de outras nos momentos mais difíceis, superando-se em prol dos outros.

Achamos que estes comportamentos revelam aquilo que de melhor há nas pessoas e merecem ser destacados e premiados. Com esta iniciativa, aquilo que estamos a fazer é mostrar que vale a pena fazer o bem, vale a pena dar o melhor de nós, porque podemos ter um impacto positivo que é verdadeiramente transformador na vida dos outros. Tendo em conta aquela que é a atividade da Fidelidade, bem como o modo como a procuramos desenvolver, diria que a associação a este projeto surge de uma forma muito natural. O setor segurador existe com o propósito de fazer com que as pessoas se possam sentir seguras para desenvolver as suas vidas e é, em certo sentido, imprescindível na nossa sociedade.

Na Fidelidade, a nossa missão é garantir este apoio em várias dimensões. Na saúde, na poupança, para que os portugueses possam poupar mais e melhor, bem como no património e na assistência sempre que precisem dela. É por isso que fazemos um trabalho complementar àquele que já é o nosso negócio core, os seguros, através de projetos que permitam capacitar ainda mais as pessoas. Seja na promoção da literacia financeira, com o programa gratuito "Finanças para Todos", que desenvolvemos com a universidade Nova SBE, seja na saúde, com a aplicação Multicare Vitality, que premeia hábitos de vida saudáveis ou mesmo na prevenção rodoviária, com a app Fidelidade Drive, premiando comportamentos de condução responsável de todas as pessoas, não apenas dos clientes da Fidelidade.

Que projetos tem a Fidelidade na área da prevenção rodoviária?

A segurança rodoviária é um dos grandes pilares da Fidelidade e a aplicação Fidelidade Drive é um bom exemplo do esforço que temos feito para que as nossas estradas sejam mais seguras. Quando desenhámos esta aplicação entendemos que era imperativo que estivesse acessível a todas as pessoas e não apenas aos clientes da Fidelidade porque esta é uma causa para a qual acabamos por ser todos corresponsáveis.

Ao adotarem melhores hábitos de condução, os utilizadores ganham prémios que podem converter em vouchers de parceiros. Trata-se de uma forma de incentivar estes comportamentos e de contribuirmos para que exista uma segurança maior para todos. Depois, no Drive, existe ainda uma componente de sustentabilidade, que é um tema muito importante para nós, porque com o Drive as pessoas podem obter dicas que as ajudam a poupar combustível e a reduzirem a sua pegada ecológica. E estamos a ver como conseguimos ajudar de outras formas a reduzir a sinistralidade rodoviária apoiando programas de prevenção e mitigação dos riscos, mas ainda é cedo para os revelar.

ROGÉRIO CAMPOS HENRIQUES, presidente da comissão executiva da Fidelidade

Quais os atuais projetos da Fidelidade na área social da estratégia ESG?

Dentro das três grandes temáticas ESG, a dimensão social tem vindo a ser prioritária para nós ao longo dos anos, embora estejamos cada vez mais ativos também na dimensão ambiental. Na área social, o nosso compromisso é o de procurar estar cada vez mais perto das pessoas, sejam os nossos clientes, colaboradores ou parceiros. Neste âmbito, fomos pioneiros ao adicionar na nossa oferta coberturas para ir ao encontro das necessidades da sociedade em geral como uma cobertura específica para doenças oncológicas, o acesso a cuidados de saúde vocacionados para os temas da saúde mental e mais recentemente para a saúde da mulher.

Adicionalmente, continuamos a evoluir no âmbito da nossa Responsabilidade Social Corporativa na ligação que pretendemos ter com as universidades, gerando mais conhecimento e promovendo a transferência de tecnologia com o objetivo de criar mais riqueza e a atuar junto do setor social, capacitando as organizações sociais que pertencem à Comunidade Fidelidade com mais ferramentas e meios para desempenharem a sua atividade, nos eixos da inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade, o envelhecimento e a prevenção em saúde.

Desde 2017, data em que criámos o Prémio Fidelidade Comunidade, e apenas como resultado do prémio, já investimos 2,25 milhões em 74 projetos nestas três grandes áreas. Mas continuamos a apoiar estas organizações que fazem parte da Comunidade Fidelidade no seu dia a dia. Para além do prémio, em 2023, a Fidelidade doou 475 mil euros a organizações sociais, para além de 9 mil bens doados que resultam da recuperação de salvados de seguros, promovendo assim a economia circular, bem como oferecemos 460 mil euros em seguros à Comunidade. De forma complementar a estes apoios, procuramos incentivar práticas de voluntariado corporativo e em 2023 envolvemos 400 pessoas da Fidelidade, que fizeram 10 mil horas de voluntariado. É um número impressionante. O nosso objetivo em 2024 é podermos envolver 600 pessoas, o que representaria um quinto dos trabalhadores da Fidelidade em Portugal.

Com quantos clientes já conta a comunidade global da Fidelidade e em que países está mais representada?

Se avaliarmos os dados de todo o grupo Fidelidade, neste momento temos cerca de 8,5 milhões de clientes espalhados por quatro continentes e em catorze países. Embora Portugal continue a ser o nosso mercado core, onde somos líderes, neste momento temos já mais clientes e trabalhadores no estrangeiro do que em Portugal. Temos mais clientes a falar espanhol, por exemplo, do que português. Somos líderes de mercado em Cabo Verde e na Bolívia, ocupamos o terceiro lugar no Peru, Angola e em Moçambique e a nossa operação no Chile tem vindo a crescer a um ritmo de 30% ao ano. Neste momento, as nossas operações internacionais já representam 30% do nosso resultado global.

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