Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, considera que esta é uma causa nacional.
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, disse este sábado que as Forças Armadas vão passar a ter um papel "mais sistemático" e "mais institucionalizado" na defesa da floresta, que considera ser uma causa nacional.
Na sequência da resolução do Conselho de Ministros de 21 de outubro, a ideia é que, "tanto quanto possível, o envolvimento das Forças Armadas neste processo, que é nacional, se deve consolidar e se deve continuar a desenvolver, tanto na dimensão do apoio à decisão, como na dimensão preventiva", disse o ministro no final de uma visita à Serra do Crasto, no concelho de Viseu, onde acompanhou o Presidente da República numa ação de limpeza de mato.
Em declarações aos jornalistas, o ministro referiu ainda que, para além do Exército, "também os restantes ramos das Forças Armadas, e sobretudo a Força Aérea, estarão convocados, doravante, a ter um papel mais institucionalizado, mais sistemático naquilo que é uma causa absolutamente nacional".
Azeredo Lopes lembrou que "o Exército já tem estado, nos últimos anos, mais envolvido nestas ações".
"E, portanto, aquilo que hoje viemos testemunhar não é algo que seja uma novidade, é algo que já corresponde a um padrão que desde, pelo menos, o ano passado, sofreu um reforço muitíssimo significativo", acrescentou.
O governante lembrou que, "já em 2016, tinha acontecido um reforço claro do número de pelotões envolvidos no combate" aos incêndios florestais, tendo-se no ano passado atingido "um nível de empenhamento máximo".
Questionado sobre se já possui o resultado do relatório do grupo de trabalho para passagem dos meios aéreos de combate a incêndios florestais para a Força Aérea, respondeu: "Já tenho, mas ainda não foi assinado. E, portanto, vamos esperar que ele seja assinado para podermos falar sobre o assunto".
Azeredo Lopes reafirmou que o comando e gestão do combate aos incêndios florestais "será transferido para a Força Aérea", sendo "mais razoável pensar que isso ocorrerá sobretudo a partir de 2019".
O ministro destacou que a Força Aérea esteve envolvida, desde o início, "na redefinição do modelo" e que "o grupo de trabalho sobre os meios aéreos concluiu no prazo aquilo que se tinha proposto fazer".
"Agora, do que se trata é verificar qual é o conjunto de propostas que constam desse documento e depois extrair daí as devidas ilações, prever investimentos, prever, no fundo, a reorganização do modelo de gestão, justamente à luz daquele que passará a ser o papel protagonista da Força Aérea na dimensão de comando e na dimensão de gestão", acrescentou.
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