A aplicação generalizada de inteligência artificial poderá destruir mais empregos do que aqueles que cria, afirma o presidente do Instituto Superior Técnico, que aponta riscos de desigualdade à vitória de uma "quarta revolução industrial".
"Embora seja de acreditar que as novas tecnologias criarão, de facto, novas profissões e empregos, não é óbvio que que seja possível reeducar as pessoas que ficarão sem emprego por força da introdução destas novas tecnologias", escreve Arlindo Oliveira no ensaio "Inteligência Artificial", que vai ser lançado hoje pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Arlindo Oliveira considera que as mudanças poderão ser "demasiado rápidas" e as necessidades de formação "demasiado exigentes" e aponta "indícios de que o número de empregos que serão eliminados é, provavelmente, maior do que o número de empregos que serão criados", porque será mais difícil encontrar todas as pessoas qualificadas necessárias.
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