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Kathryn Mayorga quer FBI a investigar Ronaldo

Queixosa diz que foi coagida a assinar o acordo de confidencialidade. Quer agentes americanos a trabalhar com polícias inglesa e portuguesa.

07 de outubro de 2018 às 01:30

O acordo de confidencialidade assinado em 2009 entre Cristiano Ronaldo e Kathryn Mayorga, bem como a equipa de advogados que o redigiu, podem vir a ser investigados pelo FBI e pelas polícias inglesa e portuguesa. Este é pelo menos o desejo do advogado da norte-americana que acusa o jogador português de a ter violado num quarto de hotel, em Las Vegas.

Leslie Stovall, o homem que lidera a acusação, quer que seja apurado, com rigor, como e em que circunstâncias o acordo foi apresentado a Kathryn Mayorga, se esta foi coagida a assiná-lo e até que ponto este acordo (feito a troco 324 mil euros) não constituiu uma obstrução à Justiça. Em entrevista ao ‘The Mirror’, Stovall garante ainda que Cristiano Ronaldo teve a trabalhar consigo uma vasta equipa de "especialistas portugueses, norte-americanos e britânicos em proteção e reputação pessoal", para desacreditar Kathryn, equipa esta que terá mesmo tido uma fonte ligada à polícia de Las Vegas.

Stovall está convencido que a sua cliente foi forçada a assinar o acordo, diz que tem documentos detalhados sobre as práticas usadas pela suposta equipa de especialistas de Ronaldo e quer que tudo seja investigado pelo FBI (a quem já apresentou queixa), bem como pela Scotland Yard e pela polícia portuguesa. "Vou encaminhar os documentos [para os investigadores] para determinar se eles cometeram ou não crimes... conspiração para obstrução, obstrução, fraude criminal e difamação criminal", disse ao jornal britânico.

Se é um facto que a principal estratégia da acusação contra Cristiano Ronaldo passa por anular o acordo feito entre o jogador português e Kathryn Mayorga, Leslie Stovall estará ainda empenhado em encontrar duas mulheres que em 2005 apresentaram queixa por abusos sexuais contra Cristiano Ronaldo e um outro homem, num hotel em Londres, quando o atual craque da Juventus ainda jogava no Manchester United. O caso, no entanto, acabou arquivado por falta de provas. Já na conferência de imprensa de quarta-feira, o advogado Leslie Stovall tinha revelado o seu desejo em encontrar as mulheres.

Recorde-se que a alegada violação a Kathryn Mayorga aconteceu na noite 13 de junho de 2009 numa suite do Hotel Palms, em Las Vegas, suite essa que o CM já visitou.

Quanto à discoteca Rain, onde CR7 conheceu Kathryn e que a equipa do Correio da Manhã ontem visitou, encontra-se temporariamente encerrada.

Imagem de CR7 já incomoda

O escândalo sexual que envolve CR7 está a afetar a imagem do jogador português junto dos seus patrocinadores. Depois da Nike ter mostrado grande preocupação com o caso e da EA Games (empresa que produz o famoso simulador de futebol FIFA) ter retirado a imagem de CR7 da sua página online (entretanto já a repôs), foi agora a vez da Jeep, o principal patrocinador da Juventus mostrar que não quer estar associada ao jogador. O principal ativo da Juve foi excluído de uma foto promocional. Ora, a Jeep pertence ao grupo Fiat, propriedade da família Agnelli, dona da Juventus. Numa altura conturbada para o craque madeirense, destaque, no entanto, para a marca de lingerie Yamamay que ontem mesmo publicou, no jornal ‘Corriere Della Sera’ um anunciou de página inteira com Ronaldo em cuecas.

PORMENORES

Conspiração do Real

Cristiano Ronaldo acredita que as acusações de violação foram orquestradas pelo Real Madrid, clube que representou durante nove temporadas, com o objetivo de lhe estragar a carreira. A garantia é dada pelo jornal italiano ‘La Repubblica’.

Família apoia craque

A família continua a ser o grande apoio de CR7. Dolores Aveiro publicou no Instagram uma foto com o filho. ‘Juntos somos mais fortes’, escreveu na legenda. Também Katia Aveiro saiu, mais uma vez, em defesa do irmão: "Deus retribuirá a cada um conforme o seu procedimento".

Solidariedade com CR7

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o selecionador, Fernando Santos, e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, já falaram publicamente sobre o caso e mostraram-se solidários com Ronaldo.

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