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A reflexão de Tréfaut sobre o horror absoluto

Filme é baseado no livro ‘Treblinka: A Survivor’s Memory’, de Chil Rajchman, um dos sobreviventes do Holocausto.

07 de julho de 2017 às 08:47

Um filme para sentir e refletir sobre o horror absoluto. É assim que o realizador Sérgio Tréfaut define ‘Treblinka’ (obra assume o nome de um campo de extermínio alemão na 2ª Guerra Mundial onde morreram mais de 750 mil pessoas), que tem esta quinta-feira a sua antestreia no cineteatro Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa.

Marcelo Rebelo se Sousa, assim como os embaixadores em Portugal de Israel e da Polónia, são alguns dos convidados. "Para mim é uma honra [a presença do Presidente da República]. Imagino que signifique que tem respeito por um filme que fala de coisas sérias", explica ao CM Sérgio Tréfaut, que se baseou na obra ‘Treblinka: A Survivor’s Memory’, de Chil Rajchman, um sobrevivente do Holocausto que registou as suas memórias em livro para este projeto.

Sérgio Tréfaut explica que a origem do filme surgiu da "vontade de compreender como é estar no mundo pelos olhos de uma pessoa que viveu o horror absoluto". Esta "viagem sensorial" tem tido uma reação "muito emotiva" do público, que num filme sem imagens de violência (foi integralmente filmado num comboio) fica "sem palavras". "Está tudo no texto", sublinha o realizador.

Após ter sido apresentado em diversos festivais, onde ganhou vários prémios, o filme chega às salas na próxima quinta-feira (em Lisboa no Ideal e no City Alvalade; no Porto no Campo Alegre, partindo depois para outras salas no País).

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