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Brilhante fado de emoções

Numa sala repleta e com um significado especial para si, Carlos do Carmo iniciou sexta-feira no Casino Estoril as celebrações dos seus 45 anos de carreira. A ocasião levou ao Casino inúmeras individualidades, casos do ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro, e ainda Almeida Santos, Jorge Coelho, António Costa (presidente da Câmara de Lisboa) e o actor Ruy de Carvalho, entre muitas outras.

05 de outubro de 2008 às 00:30

Carlos do Carmo quis, desta vez, homenagear os músicos, e fê-lo com muita dignidade, num espectáculo que foi um desfile de emoções temperado por ‘clássicos’, como ‘Estrela da Tarde’, ‘Bairro Alto, ‘Lisboa, Menina e Moça’ e ‘Canoas do Tejo’. Um reportório que revelou ainda um fadista arrojado, casando o seu fado com outras linguagens: o tango, com o espanhol António Serrano na harmónica; o jazz, com Carlos Bica; ou o orquestral, com a Sinfonietta de Lisboa.

Sem esquecer o emocionante ‘Fado do Campo Grande’, com o maestro António Victorino d’Almeida. Com verdadeiras pérolas no alinhamento, Carlos do Carmo emocionou desde o início, com ‘Fado Cuf’, cantado à capela entre o público, ‘Duas Lágrimas de Orvalho’, ‘Um Homem na Cidade’ e "os da pesada", como se lhes referiu, ‘Fado das Horas’ e ‘Fado Cravo’, acompanhado aqui pelo veterano trio não ensaiado: José Fontes Rocha, José Maria Nóbrega e Joel Pina.

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