Cavaleiros retirados Luís Miguel da Veiga e Luc Jalabert fizeram as cortesias.
O cavaleiro Rui Salvador e o matador Juan Del Álamo – este nos seus dois toiros – deram vida a um espectáculo demasiado longo. Na quinta-feira, o Campo Pequeno voltou a realizar uma noite de toiros em que se fez uma homenagem nacional ao grande cavaleiro José Mestre Batista, falecido em 1985.
De salientar que fizeram as cortesias os cavaleiros retirados Luís Miguel da Veiga e o francês Luc Jalabert, que alternaram inúmeras vezes com o cavaleiro de São Marcos do Campo. O espectáculo muito longo foi antecedido por um momento musical com a intervenção dos fadistas António Pinto Basto, Teresa Tapadas, Gustavo e Maurício Vale, que colaborou com Pinto Basto no fado Mestre Batista, de que é autor, e com o Grupo Coral de Monsaraz.
O cartel era apelativo com Joaquim Bastinhas e Rui Salvador, cavaleiros que tiveram Mestre Batista como padrinho de alternativa, e com os matadores Juan Bautista, o francês Juan del Álamo e também os forcados do Ribatejo e de Monsaraz, que pegaram toiros de Luís Rocha. Os toiros de Falé Filipe foram utilizados na lide a pé.
Joaquim Bastinhas, que abriu praça, esteve alegre e veloz como é seu timbre. Colocou bem a ferragem e foi muito aplaudido no par a duas mãos.
No seu segundo e 5.º da noite, além de dois compridos aceitáveis e um curto de boa nota, não conseguiu atingir o êxito. Rui Salvador, perante um "faléfilipe", que substituiu um toiro de Luís Rocha, não conseguiu vencer as dificuldades do oponente que se adiantava. Sofreu alguns toques na montada e fechou com dois curtos de qualidade.
No 6.º da ordem, o cavaleiro de Tomar atuou com imenso nível, técnico e artístico, fazendo-se aplaudir pela brega, preparações e cravagem dos ferros. Uma excelente noite de Rui Salvador.
Os forcados Pedro Espinheira e João Guerreiro, Nelson Capaniço e Luís Rodrigues, que consumou a melhor pega da noite, do grupo de Monsaraz, estiveram decididos e valentes. Um forcado do grupo do Ribatejo sofreu uma lesão num maxilar e seguiu da enfermaria para o hospital.
Na lide a pé, o matador Juan Bautista, filho do cavaleiro francês Luc Jalabert, embora esforçado, não conseguiu no seu 1.º redondear a faena de muleta. Apesar de intercalar alguns passes meritórios.
No penúltimo da corrida esteve mais a gosto, luziu-se no capote e com a muleta confiou mais, executando alguns passes pela direita, uma boa série de naturais, rematados com um molinete muito aplaudido. A haver troféu para o melhor matador, o jovem salamantino Juan del Álamo tê-lo-ia conquistado.
Duas faenas diferentes de acordo com as características dos toiros e igualmente plenas de arte e de técnica. As séries de derechazos no seu primeiro e as séries de naturais rematados por passes de peito foram os melhores momentos da noite. Pena foi que grande parte do público já tivesse abandonado a praça.
De salientar, ainda, Joaquim de Oliveira entre os badarilheiros, com dois grandes pares de bandarilhas e que o colocam desde já como um dos nossos melhores. No intervalo foi descerrada, no átrio principal, uma placa em homenagem a José Mestre Batista, cuja viúva oferecera uma casaca do marido para o Museu do Campo Pequeno.
Dirigiu a corrida Manuel Gama, assessorado pela veterinária Francisca Claudino, e nem sempre se mostrou atento a alguns pormenores ao longo da corrida.
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