Ex-modelo vive atualmente uma nova experiência a nível profissional e é uma das apresentadoras de ‘Pit Stop’, da RTP.
Estreou-se na apresentação de programas na segunda temporada de ‘Pit Stop’, em exibição na RTP. Como correu este projeto?
Foi uma novidade na minha vida. Não é nada que nunca tenha pensado, e até não tinham surgido outros convites anteriormente, mas, de facto, com este projeto identifiquei-me bastante e fiquei entusiasmada. Achei que era muito divertido começar em televisão assim, com um programa com o qual me identificasse totalmente. O ‘Pit Stop’ fala sobre carros mas não só. É maravilhoso.
O facto de estar familiarizada com velocidade, uma vez que é casada com o piloto Tiago Monteiro, ajudou-a?
Claro. A produção ficou muito feliz comigo, porque não precisei propriamente de um guião. Eu fui debitando aquilo. Como tenho algum conhecimento, foi uma vantagem. Os meus colegas dizem: ‘Como é possível? Nós fazemos este programa há uma temporada e tu sabes mais de carros do que nós.’ Foi muito divertido. Identifico-me mesmo muito com o programa.
Outro dos apresentadores do programa é o Jorge Gabriel. Como foi trabalhar com ele?
O Jorge foi uma pessoa excecional durante as gravações. Ele deu-me muito apoio. Além de ser um gigante da televisão, tem muita experiência para partilhar. Estar ao lado dele foi fantástico.
Ele deu-lhe dicas?
Sim. No início, eu disse-lhe: ‘Qualquer coisa que vejas que tenho para melhorar, eu estou sempre disposta a aprender. Se usar uma posição incorreta em relação à câmara, vai-me dando informações que eu vou absorvendo.’ E ele assim fez. Foi sempre impecável em relação a isso.
Foi uma grande responsabilidade trabalhar ao lado do Jorge?
Muito pelo contrário. Sentia-me extremamente confortável. Nós já éramos amigos e eu já o conhecia bem. Claro que a trabalhar poderia ser diferente. Mas quando ele estava era sempre muito mais fácil. Qualquer coisa que falhasse, o Jorge conseguia corrigir rapidamente. Isso foi uma ajuda fabulosa.
A verdade é que a Diana não tinha qualquer experiência...
Zero. Isso é que foi divertido. A equipa ajudava-me, dava-me todas as deixas, e isso tornou tudo mais fácil. Foi esse o grande desafio.
Os seus filhos [Mel, de 7 anos, e Noah, de 5] gostam de a ver na TV?
A minha maior crítica é a minha filha. Ela diz que eu não me devia rir tanto. Mas vindo dela é fácil de absorver. Ela tem sete anos, é extremamente observadora e tinha razão naquilo que dizia. Eu fui corrigindo aos bocadinhos. E eu própria passei a gostar mais da minha imagem em televisão depois de ouvir algumas queixas dela.
E o seu filho?
Ele gosta muito de ver porque adora carros. Ele até pede para puxarmos o programa atrás para ver tudo de novo.
Foi fácil para si fazer reportagens?
É muito estranho. O pior foi no primeiro dia, sem nunca ter feito, sem guião... E, como aquilo é tudo por timings, não houve propriamente uma preparação, porque o piloto entra, sai, marca o tempo e vai-se embora. Não sabia qual o piloto que ia chegar e quem eu ia entrevistar. Mas, mal via quem era, ia ao Google e em cinco minutos tinha a reportagem na cabeça e fazia as perguntas. Tudo com uma envolvência que distrai imenso, como o barulho dos carros.
Que balanço faz do programa?
Muito positivo. Primeiro, começar num programa onde batemos as audiências foi fantástico para mim. Ouvir o feedback das pessoas, a dizerem que o programa não está monótono, que está dinâmico e que gostam de ver. O mais engraçado foi que até tive oportunidade de entrevistar o meu próprio marido e a equipa dele...
Foi fácil entrevistá-lo?
Sim. Muito mais fácil. O Tiago, por norma, fala bastante. E então facilitou o trabalho. Ele vai aos pormenores e gosta de explicar tudo.
Que temas aborda o programa?
Fazemos ‘test drives’ e experimentamos algumas gamas de carros. Eu falo de um, o Jorge Gabriel de outro e o piloto Miguel Barbosa de outro. Depois damos a nossa opinião pessoal em relação ao carro.
O Tiago deu apoio nesta aventura na televisão?
Sem dúvida. Ele teve de ficar com as crianças algumas vezes. É um pai desenrascado. Vai-me mandando fotos para eu saber que está tudo bem. Mas temos uma coisa muito boa: admiramo-nos muito um ao outro profissionalmente. Adoro o trabalho dele e ele o meu. É uma vantagem enorme a de nos apoiarmos mutuamente na nossa vida.
São um casal cúmplice...
Sim, bastante.
São também uma família unida...
Somos muito unidos, mesmo a nível geral. Pais, tios, primos, irmãos. Toda a gente. Andamos sempre atrás uns dos outros.
A Diana segue sempre o Tiago para todo o lado em que ele esteja em competição. Como é viver sempre de um lado para o outro?
Nós somos um bocadinho nómadas. É muito bom. Gosto imenso disso. Se passo muito tempo em Portugal, começo logo a ficar com comichões, porque quero é sair. Tenho necessidade de desaparecer um bocadinho. Se tivesse de deixar de viver cá e mudar-me para outro país, fazia-o sem problemas. Pegava nos miúdos e começávamos uma vida nova onde quer que fosse. Sou um bocadinho aberta em relação a essas coisas.
Como faz com a escola dos seus filhos?
A Mel só entrou para a escola no ano passado. Até agora, eles acompanha ram-nos o máximo possível. O Noah vai para a primária este ano. Duplo problema. Mas a escola tem-nos apoiado bastante. Eles não são de faltar. Tenho o apoio dos meus pais constantemente. Quando tenho de estar longe, eles vêm para minha casa e levam-nos à escola.
A educação deles preocupa-a?
O facto de eles andarem sempre connosco dá-lhes muita experiência de vida. E uma vivência enorme. Desde que nasceram, andam connosco para trás e para a frente. Eles aprendem muito e até já percebem várias línguas, apesar de não as falarem fluentemente.
Comemora 18 anos de carreira. Que balanço faz?
Foram anos fantásticos. Comecei cedo e isso foi uma vantagem muito grande para mim. Se calhar é uma desvantagem para outras miúdas de 14 anos, que acabam por se perder pelo facto de serem tão novas. Mas eu tive um acompanhamento tanto familiar como por parte das agências. Foi sorte. Estava com vontade de conhecer o Mundo. Não era bem a profissão que me puxava, mas sim viajar por todo o lado e receber todas aquela informação do Mundo.
A sua família sempre a apoiou?
Havia prioridades lá em casa e eu sabia que tinha de as cumprir. Andava com os livros às costas para onde quer que fosse. Os meus pais sempre me disseram: ‘Podes fazer aquilo que quiseres, mas vais acabar a escola e depois vês o que queres seguir.’ Isso foi muito importante para mim. E foi o que fiz.
Mas a sua grande paixão era a moda...
As corridas de carros também foram uma paixão. E agora encontrei outra: a televisão, que nunca foi uma coisa que eu disse que gostava de fazer. Mas foi tão engraçada esta experiência que sem dúvida gostava de apostar mais. A moda surgiu na minha vida numa crise de adolescência.
Tem saudades da passerelle?
Foi uma etapa da minha vida, que agarrei com paixão. Não tenho saudades. Cresci de outra maneira e agarrei-me a outras experiências. O que fica para trás não deixa saudades. Eu quero é aquilo que vem para a frente. Hoje em dia, se tivesse de escolher entre uma carreira internacional e fazer televisão, escolhia fazer televisão. A moda não me deixa saudades. Ter de fotografar no verão roupas de inverno e no inverno roupas de verão é uma grande chatice.
Tem cuidado com o que veste no dia a dia?
Adapto-me muito às situações. Mas o meu estilo é muito ‘relax’: jeans, camisa, t-shirt. Além de tudo, sou mãe. Tenho de andar sempre confortável. Sou uma mãe presente e dinâmica e tenho de estar preparada para levar o meu filho para o parque de skate. Ele é viciado…
Ele também gosta de motas e de carros?
É viciado. A Mel é que vai de arrasto. Ela tenta gostar porque nós os três somos loucos... A minha filha é a feminina e a que gosta de fazer ballet, toda menina. Mas ela sente-se na obrigação de nos acompanhar e faz um esforço para gostar.
Ela gosta mais de moda?
Gosta, mas o Noah é pior do que ela. Ele, desde o ano e meio de idade, escolhe os sapatos que calça, os ténis, as meias... Se eu disser à Mel: ‘Vestes isto.’ Ela diz logo que sim. Já o Noah vai ao armário e escolhe ele a roupa toda. Ele adora. E tem um bom estilo.
Nasceu em Coimbra. Que recordações guarda da cidade?
Toda a minha infância, as memórias da escola. Os avós, a família. É uma cidade muito pequena e que não quer crescer, infelizmente. Não há muitas oportunidades em Coimbra e as pessoas são obrigadas a sair. É uma cidade muito fechada, nada aberta a coisas novas. Quando eu ganhei o concurso ‘Supermodel of the World’, em 1997, não foi o sítio que me recebeu melhor, muito por contrário. Então também tenho alguma mágoa.
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