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Luís Rouxinol e Marcelo Loja arrecadaram os troféus em disputa

A 51.ª Corrida TV, realizada esta quinta-feira, atingiu um bom nível.

03 de julho de 2015 às 16:13

A fórmula dos "6 cavaleiros 6" usada neste tipo de eventos em corrida que se arrasta até à madrugada (apesar das restrições de "tempos mortos" impostas pelo novo regulamento) não serve todos os gostos. No entanto a 51.ª Corrida TV, realizada a 2 de julho no Campo Pequeno, em Lisboa, atingiu bom nível, sobretudo na primeira parte, mercê da excelente presença dos toiros da divisa Fernandes de Castro (encaste Atanasio) e do empenho dos cavaleiros e forcados que compunham o cartel.

Luis Rouxinol aproveitou com excelência e a sua habitual experiencia e toreria a boa e suave investida do que abriu praça numa lide perfeita e variada rematando as sortes com rigor e arte fechando com um belo para a duas mãos nos médios, e, com toda a justiça o júri atribui-lhe o premio para a melhor lide. Sonia Matias está uma toureira a serio e, com a costumada segurança e sentido toureiro, venceu as dificuldades do segundo, ficando-lhe por cima, em sortes frontais de correcta execução que o publico aplaudiu. Gilberto Filipe teve uma actuação  digna, ao seu nível, num toiro de investida pronta que lidou com boa leitura dos terrenos e sortes bem rematadas. Filipe Gonçalves distinguiu-se numa boa serie de ferros curtos frente a um toiro que foi a mais, rematando com uma sorte de violino de boa execução. Francisco Palha, muito bem a cavalo e dando mostra do seu muito andar em arenas de Espanha venceu a investida incerta do quinto andando-lhe em curto para cravar ao estribo com verdade e espectáculo. A "fava" tocou ao praticante Salgueiro da Costa numa lide esforçada ao toiro que apresentou maior dificuldade e menor qualidade na investida,mas não desmereceu da chamada.

Nas pegas houve de tudo, que os toiros com poder e trapio impuseram a sua lei. Ficando para a historia a monumental pega de Marcelo Loja (aposento do Barrete Verde) ao segundo, com um cite perfeito, um fechar-se à barbela com garra e valentia, um refazer da sorte passando para a córnea, enquanto o toiro, fugindo ao grupo por mais de uma vez, lhe ia atirando tremendos derrotes que nunca o derrotaram consumando a pega por entre o alarido da assistência. Coisa para recordar por muito tempo. O seu colega Daniel Santiago também ficou à primeira. Os do Montijo e da Chamusca não tiveram igual sorte.

Tiago Tavares acolitado pelo dr. Moreira da Silva dirigiu sem problemas.

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