A edição de hoje
<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Nos últimos 20 anos, as animações de ‘Shrek’, ‘Madagáscar’ ou ainda ‘O Panda do Kung Fu’ fizeram sombra aos êxitos da Pixar e da Disney, permitindo obter fortunas nas bilheteiras de todo o Mundo. Contudo, numa altura em que a DreamWorks celebra duas décadas de atividade, há poucas razões para sorrir na altura de soprar as velas.
Além dos prejuízos se estarem a avolumar, o estúdio fundado por Jeffrey Katzenberg, David Geffen e Steven Spielberg já anunciou o despedimento de 400 funcionários e enfrenta auditorias para analisar buracos financeiros.
A DreamWorks Animation informou há dias que teve prejuízos de mais de onze milhões de euros no segundo trimestre, valor que contrasta com lucros de 16 milhões no período homólogo. Entre abril e junho, os estúdios sofreram uma quebra nas vendas de 43 por cento para menos de cem milhões de euros.
As apostas mais recentes na animação têm falhado e a estreia muito aguardada da sequela de ‘Como Treinares o Teu Dragão’ não acalmou os executivos do estúdio. Com um orçamento de cem milhões de euros, rendeu pouco mais do custo nos Estados Unidos e, no mercado global, ainda não alcançou os 300 milhões de euros de receitas.
Pelo meio, decorrem auditorias para investigar as contas ruinosas que culminaram com uma série de fiascos, como ‘A Origem dos Guardiões’, ‘Turbo’ ou ‘Mr. Peabody e Sherman’. Ainda com 2400 funcionários, a Dreamworks assinala os 20 anos no dia 12 de outubro. Em resposta à crise, prevê-se a abertura de parques temáticos, mais ‘merchandising’ e investimento em videojogos. Tudo para voltar à linha da frente na animação.
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