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Tom Hiddleston: “É um filme sobre o triunfo da emoção”

<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"></font><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"></font>O ator com o sotaque e o timbre de voz mais ‘british’ é também um tipo muito simpático. Apesar de ter passado pelos melhores colégios, como Oxford, Etton e a universidade de Cambridge, mantém aquele perfil talhado para os grandes desafios. E até agora, aos 32 anos, não falhou. Vingou em ‘Thor’, deu nas vistas em ‘Cavalo de Guerra’, em ‘Os Vingadores’. E rendeu-nos diante de ‘Profundo Mar Azul’, levando mesmo Rachel Weisz a “morrer de amor”...

02 de abril de 2013 às 15:12

Correio da Manhã – Até há pouco tempo, o Tom era um simpático desconhecido, mas de repente vemo-lo em grandes produções, bem como em filmes independentes como ‘Profundo Mar Azul’...

Tom Hiddleston – É verdade, tem razão. Mas gosto de ambos os tipos de filmes. A verdade é que o meu trabalho não se altera, pois a minha missão é ser sempre verdadeiro. Seja eu Loki, um super-vilão (‘Thor’), ou um piloto da RAF (‘Profundo Azul’) a minha missão é trazer veracidade àquelas personagens, neste caso, manter o romantismo com a personagem da Rachel Weisz. Nesse sentido, o meu trabalho não muda muito. O músculo da representação trabalha da mesma forma.

- É interessante o que diz, pois a sua personagem parece ter vindo do passado. Dos anos 50, afinal de contas o tempo de ação deste filme. Até que ponto fez pesquisa para trabalhar com o Terence Davies (o realizador)?

- Bom , quando obtive o papel, fui de imediato ver todos os filmes do Terence. Até porque são eles próprios um fantástico documento sobre os anos 50. Aí vemos o detalhe da sua própria memória desse período. Sobretudo do ponto de vista sexual.

- Como assim?

- Veja bem, estávamos num mundo destruído e Londres procurava reconstruir-se, literal e metaforicamente, da 2ª Guerra Mundial. E o que se vê neste filme é o triunfo da emoção sobre a propriedade. Uma outra coisa que fiz foi rever o filme ‘Breve Encontro’ (1945), que é um documento interessante, e de certa forma semelhante a este. Também aí existe uma intimidade sexual distante.

- Como foi a experiência de trabalho com o Terence Davies, ele que é um realizador muito minucioso?

- Na verdade, eu só tinha visto um filme dele ‘A Casa da Felicidade’ (2000), por isso fui ver tudo o que pude. E fiquei nervoso por perceber a minúcia do seu trabalho. No entanto, acho que durante os nossos ensaios, em que eu fiz o meu papel e ele o da Rachel Weisz, ele percebeu o que eu podia dar.

- Imagino o Terence como Rachel Weisz... (risos)

- (risos) Sim, acho que pode imaginar que foi perfeito...

- No entanto, o Tom trabalhou com um realizador bem diferente – Woody Allen, em ‘Meia Noite em Paris’, onde assume a personagem do Scott Fitzgerald. Sentiu essa diferença?

- Com o Woody nunca ensaiei. Nem sequer li todo o guião. Apenas me enviou 10 ou 20 páginas do guião com a minha personagem. E uma carta a dizer: “Caro Tom, estou a fazer um filme no verão, gostaria que fizesse o papel do Scott. Acho que seria ótimo”. Nem sequer sabia que era o Fitzgerald. Por isso quando me apercebi que iria contracenar com a Zelda e o Hemingway, pensei que era um filme de época. Imagine então a minha cara quando apareci no set e percebi que o Owen Wilson estava vestido com roupa atual. Foi aí que ele me explicou o filme todo, e essa viagem no tempo.

- Entretanto trabalhou também com Spielberg...

- Sim, tive essa sorte. Estava no meio da rodagem de ‘Thor’ quando surgiu essa oportunidade. E quando anunciei ao Kenneth Branagh (o realizador de ‘Thor’) que ia trabalhar com o Spielberg, ele disse: “Ele é o mestre!”

- Como descreveria o trabalho com a Rachel Weisz?

- Diria que ela é uma mulher destemida, mas muito afável. E divertida. Demo-nos muito bem. É um pouco como jogar ténis. Não podemos planear a jogada.

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