João Almeida bateu Jonas Vingegaard na subida final da etapa. Ciclista mantém o segundo lugar da geral, a 46 segundos de Vingegaard.
O ciclista João Almeida venceu a 13.ª etapa da Volta a Espanha, esta sexta-feira. Esta é a segunda vitória do corredor da UAE Emirates numa grande volta, depois da vitória na 16.ª etapa da Volta em Itália, em 2023.
João Almeida bateu Jonas Vingegaard na subida final da etapa do Angliru.
"Esta é muito especial. Ainda não acredito", disse o ciclista em declarações aos jornalistas. "Fizemos uma etapa fantástica, dei tudo o que tinha, dei o meu melhor", disse.
"É a subida mais dura do Mundo. Ganhar a Vuelta? O Jonas está fenomenal mas não desisto", apontou João Almeida.
Aos 27 anos, Almeida é já um dos melhores ciclistas portugueses de sempre, e como voltista só tem paralelo mesmo em Joaquim Agostinho, seguindo-lhe esta sexta-feira os passos também nas vitórias na Volta a Espanha, que coroou um português pela nona vez.
Antes, em 2023, o campeão do mundo de fundo 10 anos antes, Rui Costa, tinha triunfado a partir da fuga do dia num sprint restrito na chegada a Lekunberri, para pôr fim a uma espera de oito anos sem triunfos para Portugal, além de um jejum de uma década para si mesmo em grandes Voltas, depois de dois triunfos na Volta a França de 2013, tendo já erguido os braços numa tirada do Tour de 2011.
Nelson Oliveira (Movistar) foi o sétimo a vencer na Vuelta, em 2015, também ele aproveitando uma fuga para se impor a solo em Tarazona.
O corredor natural de Anadia reeditava em 2015 o êxito de Sérgio Paulinho, que tinha 'brilhado' em 2006, em Santillana del Mar, então destacando-se também numa fuga numerosa, acabando essa Vuelta no 15.º posto, para pôr fim ao mais longo jejum de triunfos após o primeiro que Portugal viveu.
Na altura, 30 anos depois, Paulinho sucedeu a Joaquim Agostinho, que obteve três triunfos (dois em 1974 e um em 1976), o 'herói' maior do ciclismo nacional, que foi segundo na geral final de 1974, registando-se ainda êxitos de João Lourenço (1946) e de João Rebelo (1945), dois cada, e as vitórias isoladas de Alves Barbosa (1961) e José Sousa Cardoso (1959).
Agostinho tinha vencido a sexta tirada em 1976, um contrarrelógio individual em Cartagena, alcançando então a liderança da prova, embora o seu melhor resultado na 'Vuelta' tenha sido o segundo posto da geral dois anos antes.
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