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Benfica com lucros só nos descontos frente ao Paços de Ferreira

Cabeceamento do alemão no último lance do jogo deu a vitória ao Benfica, que se viu a perder com um grande Paços de Ferreira.

07 de dezembro de 2020 às 01:30

Em cima da hora! Um golo de Waldschmidt no último lance do encontro deu a vitória a um Benfica que sofreu a bom sofrer com um Paços que nunca foi inferior. Uma reviravolta no resultado que permite aos encarnados ficar a dois pontos do Sporting.

Grimaldo foi baixa de última hora e entrou Nuno Tavares para um onze com Weigl e Taarabt no miolo e Gabriel no banco. Pizzi novamente à frente, próximo de Darwin, uruguaio que permitiu a defesa a Jordi na primeira oportunidade, aos 5’.

Mas o Paços não foi à Luz para se remeter à sombra e mostrou porque é uma das sensações da Liga. Aos 14’, Tanque ganha a frente a Otamendi e foi Odysseas a salvar o Benfica. Em jeito de golpe e contragolpe, Pizzi atirou ao poste, antes de Oleg enviar a bomba do 0-1.

Corria o minuto 24. O guardião grego sacudiu com os punhos um pontapé de canto e o lateral formado no FC Porto mandou um disparo que só parou no fundo da baliza. Um lance com um toque de polémica - Diaby está à frente de Vlachodimos na altura do remate.

Do intervalo, Jesus trouxe Seferovic e Gabriel, mas era sempre Rafa o inconformado e foi ele a iniciar a revolta, com um túnel e o 1-1 a passe de Gilberto. Já com Luca Waldschmidt, Seferovic (ao lado) e Darwin (à barra) ameaçaram o 2-1. Na reta final, mais dois reforços do banco: Pedrinho e Chiquinho. O golo poderia ter surgido para qualquer lado, mas os pacenses não tiveram a eficácia do cabeceamento de Luca nas alturas. Respirar de alívio e logo o apito final a dar três preciosos pontos para a águia.

"Vitória arrancada a ferros"

Segunda reviravolta na liga consecutiva

Diogo perde espaço nas opções

Novo líder do Santos decide saída de Lucas

Embora a nova direção só assuma os destinos do Santos em janeiro, a expectativa do Benfica, sabe o CM, é que o aval prévio do candidato vencedor desbloqueie as reticências do CF e que a saída por empréstimo (com 1,5 M € pagos à cabeça e 5 M € ao longo de 5 anos) fique fechada ainda este mês. Cuca, treinador do Santos, defendeu a venda do central.

Luca acreditou no último suspiro

o Gilberto – Fez um dos melhores jogos no Benfica. Pulmão inesgotável, assistiu Rafa para o 1-1 e fez o mesmo para Seferovic desperdiçar.

o Otamendi – Tanque foi um osso duro de roer. Noite complicada para o argentino.

o Vertonghen – Dificuldades para parar os avançados pacenses.

o Nuno Tavares – O substituto de Grimaldo teve uma exibição pobre.

o Weigl – Tentou como pôde travar o meio-campo pacense. Saiu ao intervalo.

o Taarabt – Regresso fraco do marroquino. Não deu a agressividade que Jesus pretendia. o Rafa – Falhou no lance do 0-1, mas depois recompôs-se, teve várias chances e numa delas empatou. Decisivo.

o Everton – Sem bola, nunca conseguiu desequilibrar.

o Pizzi – Teve nos pés uma grande chance ainda antes do 0-1, mas atirou ao lado.

o Darwin – Muitas dificuldades em segurar a bola. Desperdiçou o golo logo aos 5 minutos e atirou uma bomba à barra aos 72 minutos.

o Gabriel – Entrou ao intervalo e pouco fez até ao cruzamento que deu a vitória.

o Waldschmidt - Entrou para agitar mas não esteve bem até aos descontos. No último lance do jogo estava no sítio certo para marcar o seu 6.º golo, o primeiro de cabeça.

o Seferovic – Um falhanço incrível. Falta de confiança.

o Chiquinho – Refrescou.

o Pedrinho – Complicativo.

ANÁLISE

+ Sangue frio de alemão

Quando tudo parecia perdido, e o Paços até ameaçava levar os três pontos, Waldschmidt foi aos céus salvar o Benfica, num bom cruzamento do também suplente Gabriel. Jesus acabou por lucrar com o banco, depois de escolhas iniciais falhadas.

- Não jogam o triplo

É uma frase que fica cara a cada exibição menos conseguida, mas Jorge Jesus é que colocou aí o patamar. Exibição pobre e atabalhoada do Benfica, que acaba por sorrir no final, num castigo pesado para um Paços que voltou a mostrar qualidade.

Fora de jogo no golo de Oleg

A posição de Diaby influencia a visão de Odysseas e, por isso, deveria ter sido assinalado fora de jogo na bomba de Oleg que deu o 0-1. De resto, o habitual festival do apito, sem necessidade. Demasiadas faltas e falhou alguns cartões para ambos os lados.

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