Águias não dão hipóteses a um conjunto minhoto que esteve muito mal no plano defensivo.
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Goleada, grande exibição e grandes golos. O Benfica venceu este domingo sem contestação um frágil Sporting de Braga e vai passar a Consoada com seis prendas no sapatinho.
Rui Vitória tinha dito na antevisão do jogo que o importante seria vencer e só depois pensar na qualidade. Conseguiu-o em toda a linha depois de algumas exibições cinzentas.
O grande golo de Pizzi aos 19 minutos veio dar alguma justiça ao marcador embora até a essa altura, o Benfica não tinha sido capaz de chegar à baliza do Sp. Braga. A equipa minhota respondeu bem e só não chegou ao golo por mera infelicidade. Dyego Sousa, Fransérgio e Ricardo Horta tiveram três boas chances para o empate. A tarde estava definitivamente destinada às águias.
Do outro lado a eficácia encarnada, com Jardel a subir mais alto do que Tiago Sá para marcar. Justa a vitória até esta altura, mas ainda sem deslumbrar.
Depois do descanso surgiu o melhor Benfica da temporada. A retoma fez-se de golos (muitos golos) e espetáculo.
Logo a abrir o segundo tempo Grimaldo aproveita uma desatenção defensiva para aumentar ainda mais o domínio encarnado. E nem o golo de Dyego Sousa diminuiu a vontade e o desejo dos jogadores do Benfica fazerem esquecer as últimas seis vitórias com números magros. Uma nova grande jogada com Gedson, Cervi e Jonas em destaque voltou a colorir as bancadas da Luz. O rolo compressor de outrora estava em pleno e de novo numa grande ação coletiva que terminou com um remate fulminante do argentino Franco Cervi.
Atordoado, o Sp. Braga nem sabia para onde se virar, até porque nesta altura tudo saía bem ao conjunto de Rui Vitória.
A prenda maior, numa verdadeira tarde natalícia para os adeptos encarnados, acabou por sair do pé esquerdo (imagine-se!) de André Almeida. À entrada da área e sem deixar a bola cair no solo, o lateral-direito fechou as contas para o Benfica com um remate fantástico do outro Mundo.
O golo de João Novais aos 73’ não beliscou em nada a grande exibição dos encarnados que subiram ao segundo lugar da classificação.
Depois da goleada sofrida em Munique para a Champions, o Benfica somou o sétimo jogo consecutivo a vencer. Os assobios a Vitória foram substituídos por muitos aplausos.
Já o Sp. Braga saiu da Luz vergado auma pesada derrota com sinais de apreensão para os lados do Minho.
"Tivemos uma alma benfiquista"
"Soubemos como tínhamos de atacar. Eles [o Sp. Braga] são uma equipa bem trabalhada e o que fizeram hoje não reflete o que têm feito. Mas hoje fomos muito fortes."
Abel: "temos de reconhecer que não fizemos um bom jogo"
Temos de reconhecer que não fizemos um bom jogo, não adianta dissecar quando a diferença do score é tão grande. Foi uma vitória expressiva e valeu três pontos, o adversário passa à nossa frente", lamentou o treinador dos minhotos.
Ala esquerda carimba retoma anunciada
André Almeida – Um golão de levantar qualquer estádio.
Jardel – Exibição segura atrás e decisiva na frente. Marcou o segundo das águias.
Rúben Dias – Não falhou um corte. Podia e devia ter feito melhor no 3-1 dos minhotos.
Grimaldo – Grande visão de jogo a descobrir Pizzi no lance do 1-0. Mérito no 3-1 por não desistir do lance.
Fejsa – A retoma também passou pelo sérvio. Trabalho invisível tremendo.
Gedson – O médio mais subido foi muito importante nas transições. Grande exibição deste jovem.
Pizzi – Abriu o livro com um golaço. Remate sem hipóteses para Tiago Sá. Decisivo.
Zivkovic – Viu-se na primeira parte a marcar o canto que deu o 2-0 de Jardel. Melhorou no segundo tempo com uma assistência para o 5-1 de Cervi.
Cervi - Não parou um segundo em toda a partida, mas depois do intervalo abriu o livro. Esteve no 3-1, assistiu Jonas no 4-1 e depois teve um remate fulminante para o 5-1 após passe de Zivkovic.
Jonas – Muita luta, uma oportunidade desperdiçada e um golo, o sexto consecutivo no campeonato. Importante.
Seferovic – Deu início ao lance do 5-1.
Conti – Para fazer descansar o brasileiro Jardel.
Krovinovic – Sem tempo.
Não há candidato com defesa de papel
Marcelo – Muitas dificuldades para suster Cervi.
Bruno Viana –Descalabro defensivo passou por ele.
Pablo – Pouco se viu. Exibição sem nível.
Sequeira – Cumpriu no plano defensivo no primeiro tempo. Depois de assistir Dyego Sousa para o 3-1, caiu como toda a equipa.
Claudemir – Competente no seu raio de ação até à meia hora de jogo. Depois desapareceu por completo.
Fransérgio – Deu força e o primeiro lance de perigo ao Sp. Braga, num disparo que bateu na trave.
Esgaio – Também ele não conseguiu parar a ala esquerda do Benfica.
Horta – Irrequieto, teve nos pés uma das melhores chances mas não conseguiu enganar Odysseas.
Dyego Sousa - O goleador de serviço fez o que lhe competia. Marcou de cabeça a cruzamento de Sequeira. De resto, muita luta e pouco mais, até porque a bola andou sempre longe do seu raio de ação.
Paulinho – A surpresa no onze não o foi para o Benfica no primeiro tempo. Muito apagado.
João Novais – Um remate com perigo e um golo. Devia ter entrado mais cedo.
Wilson– Agitou, mas pouco.
Ricardo – Não se viu.
ANÁLISE + Águias indomáveis
- Minhotos ‘à nora’A ausência do central Raul Silva (castigado) não ajuda a explicar este autêntico descalabro defensivo. O Sp. Braga sofreu golos de todas as formas e feitios. Assim fica difícil à equipa de Abel Ferreira assumir uma candidatura ao inédito título de campeão.
Boas decisões
Jardel parece ter cabeceado antes de tocar em Tiago Sá no lance do 2-0. Boa decisão de Artur Soares Dias. O juiz portuense decidiu bem num lance na área do Benfica em que Cervi corta a bola em jogada com Horta. Bem no plano disciplinar.
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