Darwin reduziu e sofreu um penálti que não foi assinalado. Ex-portista Luis Díaz respondeu com o 1-3 final.
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A lei do mais forte. O Liverpool sai da Luz com uma vantagem confortável, que atingiu no 0-2 ao intervalo. O Benfica não se rendeu, Darwin reduziu e sofreu um penálti que não foi assinalado. Ex-portista Díaz fez o 1-3 e tornou a missão da águia praticamente impossível para a segunda mão.
A toada inicial não surpreendeu: bola entregue aos ingleses, Benfica resguardado na linha defensiva e à espera do erro alheio para atacar na velocidade. Só que a primeira parte é totalmente dominada pelos homens orientados por Klopp.
Foi resistindo a águia como podia, aproveitando o desacerto de Salah e a inspiração de Odysseas. O grego evitou o golo aos 9’ e aos 12’, mas nada podia fazer no cabeceamento de Konaté, a canto de Robertson. Everton não foi oposição. 0-1.
O sentido de jogo manteve-se e valeu novamente Ody perante Díaz. O ex-FC Porto não marcou aí, mas logo fez uma assistência - após passe brilhante de Arnold, amorteceu para Mané, que só teve de encostar. O resultado manteve-se até ao intervalo. E que intervalo!
Se muito se tem falado de um Benfica de duas caras, europeia e nacional, o que dizer de um Benfica de duas caras no próprio jogo. Klopp tinha identificado Rafa e Darwin como focos de maior perigo e estava certo. Aos 49’, uma arrancada do português pela direita findou com um cruzamento rasteiro que Konaté, antes herói e agora vilão, deixou passar. Darwin não perdoou e atirou para reacender a Luz da esperança. Era o 1-2.
E como mudou o Benfica. Olhou o tubarão nos olhos e o medo mudou de lado. Darwin ia bisando, mas a grande oportunidade esteve nos pés de Everton, para defesa a dois tempos de Alisson. As dificuldades do Liverpool tiveram pináculo aos 67’ - Van Dijk é driblado por Darwin e segura o avançado com o braço. Penálti por marcar, o árbitro mandou seguir.
Castigo para o Benfica, que piorou depois - Díaz, isolado, ultrapassou Ody e fez o 1-3. Jota ainda ameaçou o quarto, mas o grego manteve tudo como estava, que já é suficientemente difícil para a segunda mão.
Positivo e negativo
Raça da segunda parte
Do intervalo, regressou o melhor Benfica da época, o que tem brilhado na Champions. Raça no máximo e um golo de Darwin a devolver uma esperança que deixou o tubarão inglês em dificuldades. Não chegou.
Desatenções fatais
Na verdade, o 0-2 com que acaba a primeira parte também é lisonjeiro para os homens da Luz, com desatenções que só Odysseas e a menor inspiração inglesa evitaram que se tornassem um descalabro.
Arbitragem: Penálti por assinalar
É um dos momentos do jogo, na altura com 1-2. Darwin dribla Van Dijk, que segura o uruguaio com o braço, de forma ostensiva. Penálti por marcar, que poderia ter mudado o final do jogo.
Roger Schmidt criticado
Roger Schmidt, apontado para treinar o Benfica em 2022/23, foi criticado pela antiga estrela holandesa Van Basten, após o empate do PSV (3-3) com o Twente: "Olha demasiado para o físico... Está no PSV há duas épocas e existem muitos problemas físicos, parece-me demasiado exagerado."
"Continuamos a alimentar o sonho"
“Sabíamos que íamos defrontar uma equipa difícil. Mas continuamos a alimentar o sonho de passar à fase seguinte”, disse Nélson Veríssimo.
O técnico do Benfica reconhece que a equipa teve de adotar uma “maior consistência defensiva”. “Conseguimos em muitos momentos evitar o ataque à profundidade do Liverpool. Sofremos um golo de bola parada e depois outro de transição. Mas continuámos e ainda estávamos dentro do jogo”, prosseguiu o treinador.
“No segundo tempo dissemos aos jogadores para terem confiança com a bola, para não se precipitarem e tentar marcar cedo. Foi o que fizemos e depois tivemos mais situações de perigo, o Liverpool também as teve, e depois, logo a seguir ao nosso golo, houve um penálti não assinalado sobre Darwin”, destacou Nélson Veríssimo que ainda assim elogiou os jogadores: “A equipa abraçou este desafio contra uma das melhores equipa da Europa”. “Dois golos é muito difícil, mas continuamos a acreditar”, salientou o técnico dos encarnados.
Darwin e Rafa dão razão a Klopp
Odysseas – Quatro defesas enormes. Podia ter saído mais cedo da baliza no 1-3 final.
Gilberto – Começou bem, com vontade e agressivo. Depois ficou a ver Luis Díaz nas costas no lance do 0-2.
Otamendi – Fez o que pôde. Ainda assim teve exibição positiva, apesar do desvio que deixou a bola em Díaz no 1-3.
Vertonghen – Divide com Everton a má colocação que permitiu a Konaté fazer o 0-1.
Grimaldo – Salah esteve furos abaixo do que normalmente faz. Agradeceu o espanhol, que ainda assim passou por vários calafrios.
Weigl – Alguns cortes e recuperações. Mas o Benfica precisava mais do alemão.
Taarabt – Passes errados e uma perda de bola que depois levou ao segundo do Liverpool. Pouco acrescentou.
Everton – Rematador. Konaté é mais alto, mas daí a quase nem saltar... Resultado? 0-1. Perto do empate aos 60’.
Rafa – “Uau” foi a expressão de Klopp a falar da velocidade de Rafa. Fez uso dela. Assistência para o golo de Darwin.
Gonçalo Ramos – Correu quilómetros mas no apoio à defesa. A atacar pouco se viu.
Darwin - Correu muito, importunou e de que maneira o Liverpool. Frio no lance do 1-2. Cinco golos na Champions contra gigantes europeus fazem dele um avançado "top", como disse Klopp.
Darwin – Correu muito, importunou e de que maneira o Liverpool. Frio no lance do 1-2. Cinco golos na Champions contra gigantes europeus fazem dele um avançado “top”, como disse Klopp.
Meité – Não entrou nada bem. Lentidão assinalável.
Yaremchuk – Tentou incomodar.
João Mário – Pouco tempo.
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