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Martim Mayer considera o seu programa "o único que serve o futuro" do Benfica

Candidato à presidência do clube da Luz criticou a inexistência de mais debates entre candidaturas.

22 de outubro de 2025 às 15:05

O industrial Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica, mostrou-se esta quarta-feira convicto de que o seu programa será "o único que serve para o futuro" do clube e criticou a inexistência de mais debates entre candidaturas.

"Gostaria muito de ter visto noutras candidaturas um programa para o futuro do Benfica mais consistente e poder debatê-lo. O único programa que efetivamente serve para o futuro do Benfica é o meu. Infelizmente, chegámos a dias das eleições e é essa a conclusão que tenho", assumiu, num evento promovido pela candidatura "Benfica no sangue".

O líder da Lista B apresentou o projeto de património que pretende implementar no clube 'encarnado' caso vença as eleições agendadas para sábado.

A proposta inclui o aumento da lotação do Estádio da Luz em 15 mil lugares (dos atuais 68.000 para 83.000), a construção de um Benfica Campus das Modalidades e a expansão do atual Benfica Campus, no Seixal.

Martim Mayer lamentou que apenas exista um debate pré-eleições, a realizar na quinta-feira, na BTV, acusando os restantes candidatos de se esconderem "atrás dos 'media' e de campanhas de plástico".

"A propósito do debate, acho que nesse sentido também será importante, é o único debate que vai existir entre todos os candidatos. Sabem por que é que ninguém quis debater comigo? Porque se escondem atrás dos 'media' e das campanhas de plástico. Eu, não. Tenho um projeto, uma proposta concreta, respondo ao 'como' e é irrebatível", assinalou.

O momento desportivo do Benfica também mereceu a atenção de Martim Mayer, que espera que a decisão dos associados em escolher a direção do clube da Luz não tenha apenas por base a derrota frente ao Newcastle (3-0), na terça-feira, para a Liga dos Campeões.

"Entendo que aos sócios lhes pese o que aconteceu ontem [terça-feira]. A mim também. Agora, também sei que a inteligência dos sócios sabe que vão eleger um presidente e uma direção para quatro anos. Não devemos andar ao sabor do que aconteceu no último jogo", advertiu.

Martim Mayer garantiu ainda estar atento ao plantel de futebol e às suas necessidades, garantindo que, caso seja eleito, apostará no reforço imediato de lugares deficitários, como as alas.

"Historicamente o Benfica tem sempre problemas nas alas e, portanto, sabemos que é sempre uma fragilidade, salvo o nosso querido Chalana e mais um ou dois grandes jogadores. O que é certo é que temos consistentemente esse problema e, portanto, está identificado. Eu trabalho com ele [Andries Jonker, escolha para diretor-geral para o futebol] numa base diária e, a partir do primeiro dia, iremos trazer soluções", prometeu.

Por fim, o neto do antigo presidente do clube 'encarnado' Duarte Borges Coutinho sublinhou que as suas expectativas para este sábado passam por "ganhar as eleições".

Além de Martim Mayer, concorrem ao ato eleitoral o atual presidente, Rui Costa, o anterior, Luís Filipe Vieira, bem como João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas e Cristóvão Carvalho, havendo ainda uma lista liderada por João Leite para a Mesa da Assembleia Geral.

Caso nenhum dos candidatos receba a maioria absoluta dos votos (mais de 50%), será realizada uma segunda volta entre os dois mais votados, duas semanas depois, em 08 de novembro.

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