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"Não pratiquei qualquer ilícito que me possa ser imputado", afirma Vieira

Dirigente do Benfica reagiu em comunicado à sua condição de arguido na Operação Lex.

02 de fevereiro de 2018 às 13:15
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7 - luis filipe vieira

Luís Filipe Vieira, o presidente do Benfica, que foi constituído arguido na Operação Lex, reagiu em comunicado, onde foi claro ao afirmar que não praticou nenhum ato ilícito.

"Afirmo, de forma peremptória, que estou de consciência totalmente tranquila. (...) É, aliás, com enorme estupefacção que vejo o meu nome associado a este processo", pode ler-se no comunicado. 

Luis Filipe Vieira e o vice-presidente do clube Fernando Tavares são dois dos 12 arguidos da Operação Lex, entre os quais os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante.

"No decurso desta semana, o meu nome tem sido associado a um processo judicial que tem alimentado as mais diversas especulações, algumas já desmentidas, sobre factos respeitantes à minha vida pessoal e enquanto presidente do Sport Lisboa e Benfica. Nunca, ao longo dos meus sucessivos mandatos como dirigente e presidente do Sport Lisboa e Benfica, confundi ou misturei a minha vida pessoal e profissional com a instituição Sport Lisboa e Benfica", prosseguiu Vieira, assegurando ser o "mesmo de sempre que chegou ao Benfica, há 18 anos".

No mesmo comunicado, o dirigente 'encarnado' assume-se tranquilo e disponível para colaborar na justiça, em que diz confiar.

"Confio na Justiça. Espero e exijo dela a pronta reposição e esclarecimento da verdade, para o qual manifesto a minha total disponibilidade. Quero transmitir a todos os meus amigos, a todos os benfiquistas e aos portugueses em geral que nada temo e que estou tranquilo porque estou seguro da minha conduta em todos os domínios da minha vida", frisou o presidente do clube, reiterando intransigência "na defesa do prestígio, imagem e futuro do Sport Lisboa e Benfica".

A Operação Lex, que nasceu de uma investigação anterior, denominada Rota do Atlântico, centra-se nas suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.

Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente às casas dos juízes rui Rangel e Fátima Galante e aos gabinetes do Tribunal de Relação, ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e a três escritórios de advogados.

Os interrogatórios judiciais dos cinco detidos começaram na quarta-feira ao início da noite no Supremo Tribunal de Justiça, onde o processo corre termos, dado que envolve dois juízes desembargadores, e é dirigido pelo juiz conselheiro Pires da Graça.

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